sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Feliz Natal e Próspero Ano Novo




Ora como hoje é o meu ultimo dia de trabalho do ano, e depois de estar em férias muito provavelmente não chegarei perto de um computador, aqui ficam os meus votos de feliz natal de de um grande 2009 - 365 dias, pelo menos 12 feriados, possibilidade de 5 pontes, e apenas 2 feriados em dias de descanso, nada mau!

Para mim esta época é sempre de grande introspecção e balanço, decisões de mudança, algumas das quais acabam por depois ficar enfiadas em algum canto do meu cérebro, naquele hemisfério que eu não uso, mas no geral é uma altura em que me dedico a mim e à família.

Este ano decidi pensar nas coisas pelas quais estou grata, é lamecha, mas há alturas em que preciso de me lembrar de todas estas coisas, e é difícil, assim:

- Ter um milagre chamado Alexandre;
- Ter a meu lado o amor da minha vida;
- Ter o miminho da Puska;
- Ter uma mãe maravilhosa;
- Ter um avô adorável;
- Ter sido aceite pela família do meu marido como mais uma filha;
- Ter saúde;
- Ter uma estrela que me guia - a saudosa bisavó Maria José;
- Ter uma estrela que zela por mim - a saudosa avó Alia;
- Ter uma casa de sonho;
- Ter 2 carros que me levam ao destino em segurança, embora estejam já em processo de substituição;
- Ter trabalho;
- Ter dinheiro para cumprir com todas as minhas obrigações;
- Ter amigos verdadeiros, com os quais sei que posso contar nos bons e principalmente nos maus momentos, alguns que me acompanham há quase 20 anos, outros que ficaram de batalhas ideológicas e uns mais recentes, mas nem por isso menos importantes;
- Ter um futuro brilhante pela frente.

Decidi também ter em vista os meus objectivos, sonhos, projectos, tudo o que tenho ainda de lutar para chegar ao fim da vida e poder dizer que vivi bem, de acordo com os princípios que sempre pautaram a minha conduta:

- Ganhar o euromilhões;
- Terminar com as dívidas que a minha mãe herdou de um casamento tortuoso com o meu pai;
- Comprar um apartamento à minha mãe;
- Comprar uma carrinha Volvo V50, ao meu Gato;
- Comprar-me um Audi A3, ou um Mercedes Classe A (ainda estou indecisa);
- Fazer a minha viagem de sonho a Nova Iorque;
- Sentir o romantismo da Cidade das Luzes - Paris;
- Arranjar um emprego na área financeira, com horário fixo , perto de casa e onde receba líquidos pelo menos 1.500€;
- Progredir na carreira, avançando para o controlo de gestão;
- Consolidar conhecimentos adquiridos;
- Chegar a directora financeira;
- Utilizar a Economia como ferramenta de trabalho e experimentar novas áreas profissionais, como a análise de negócio;
- Manter sempre acesa a chama do meu casamento;
- Dar ao meu filho princípios que farão dele uma boa pessoa de quem me vou orgulhar sempre;
- Dar ao meu avô e à minha mãe o conforto de que necessitam;
- Manter sempre por perto e unida a minha família;
- Manter sempre por perto os meus amigos, sem os quais não sei viver;
- Nunca desistir do sonho de ter uma carreira internacional, de preferência numa instituição europeia;
- Nunca deixar de acreditar que um dia vai ser possível acabar com a fome e a guerra, e erradicar doenças, e que de alguma forma vou poder contribuir para que isso aconteça;
- Continuar a ter sensibilidade social e não desistir de tornar este mundo melhor;
- Ser maravilhosa aos olhos do meu marido e do meu filho;
- Olhar para o corpo que Deus me deu e gostar de mim, mesmo quando os anos passarem e envelhecer;
- Esforçar-me mais como dona de casa porque estou longe de ser uma "fada do lar";
- Ser aquilo que gostaria que escrevessem na minha lápide quando morrer: "Uma alma em busca da perfeição".

Não sendo uma whish list ao Pai Natal, é um alerta para aqueles dias em que percebo que estou muito longe dos sonhos que tinha aos 18 anos. há ainda muito caminho a percorrer, porquê desistir já?!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Um tempo ausente


A minha bisavó teria feito 106 anos caso fosse viva no passado dia 14 de Dezembro.

Recordo-a com o carinho que gostaria o meu filho me recordasse, um dia mais tarde quando eu já não estiver presente na vida dele.

Recordo com grande emoção as histórias que me contava, à noite antes de dormirmos no quarto que partilhávamos, quando eu lhe pedia para me “contar a história da vida” dela. Uma história feita de risos entre irmãos que partilhavam as agruras de uma vida feita de pequenos nadas, de pessoas diferentes dos seus pares, que nasceram muito antes do tempo em que poderiam ter sido entendidos, de maridos sindicalistas que fugiam à PIDE trepando telhados. De filhos vivos e mortos, que lhe alegravam a vida e lhe deram alento quando cedo perdeu o homem que amava. Uma mulher à frente do seu tempo, que aos 18 anos deixou a casa dos pais para ir viver com o amor da sua vida, com quem casou passados 20 anos para que o filho mais velho pudesse casar pela igreja.

A minha bisavó, foi quem me criou e amou tanto quanto o meu pai e a minha mãe, ou talvez mais ainda porque a idade lhe retirava a ansiedade da educação, podendo assim desfrutar de mim sem receios.

Durante o dia na escola, sabia que ia para casa dela depois das aulas terminarem e que estaríamos as duas nas tardes frescas de Verão sentadas no degrau da escada que dava para a entrada do prédio, eu brincava com os meus amigos e ela vigiava-me enquanto conversava com as amigas dela.

Depois de jantar, já com os meus pais via-se a televisão, as telenovelas brasileiras, os jogos sem fronteiras, o festival da canção, o Natal dos Hospitais, tudo sempre na companhia da vizinha do lado a Dona Augusta – que dormia todo o tempo, mas quando eu a acordava numa traquinice de menina, dizia sempre que estava a ver - ou da vizinha Mariana, que diziam não se “davam” com os filhos, eu deitava-me no chão, debaixo da mesa, para ter uma perspectiva mais frontal, ou enrolava-me no sofá. Nos dias frios de Inverno, quando não se podia “apanhar a fresca”, ficava em casa e via a Abelha Maia, o Marco e a Pipi das Meias Altas.

Hoje em honra à minha bisavó meu filho vai para a praceta brincar com os amigos enquanto que eu e o pai o vigiamos e conversamos com os pais dos amigos dele, sem receios de se poder magoar a jogar à bola, acho que aprendi com a bábá Zé a não ser uma mãe muito ansiosa, acho mesmo que há quem me critique por não ter muitos medos. Hoje em honra à minha bisavó o meu filho partilha connosco a única televisão da casa, onde gosta de ver os programas preferidos dele, o Pocoyo e o Noddy, além de gostar de ver também desde muito pequeno jogos de futebol e corridas de automóveis.

Sei que a minha avó Maria Zé zela por mim, porque há precisamente 11 anos, no dia em que ela faria 95 anos – 3 anos depois de falecer – tive um acidente de viação muito grave, pode ter sido coincidência ou não, mas a verdade é que me senti protegida pela sua mão, pelo seu carinho e amor.

Hoje recordo-a com o carinho que gostaria o meu filho me recordasse.

A prenda no sapatinho do meu amigo V.










As fotos foram retiradas daqui (http://www2.victoriassecret.com/collection/index.cfm?&rfnbr=4755&cgname=OSBRPINTZZZ&cgnbr=OSBRPINTZZZ&page=4), tudo porque percebi que o meu amigo V. está apaixonado, e não há nada que eu não faça por um amigo apaixonado, quanto mais não seja proporcionar-lhe uma visão diversificada, vá, do seu objecto de paixão.
Amigo sempre que quiseres, sabes que é só pedir. Mas agora que já te dei a prenda, não há cá LCd que te valha, ou Mp3, que a minha boa vontade acabou por aqui.
Mais pedidos? Aceitam-se!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Monólogo de uma mulher moderna


Eu recebi isto por email, e garanto que estou quase, quase de acordo com a ilustre desconhecida que escreveu o texto, não fosse eu ter o marido a pedir tudo e mais um para de botas a toda a hora. Adoro-o, mas acho que gostaria muito mais dele se estivesse o dia todo a tratar da casa, do ginásio, das minhas coisinhas sem ter de trabalhar para ganhar a vida, porra!! Mas quando é que ganhas o euromilhões amor??

"São 5.30H da manhã, o despertador não pára de tocar e não tenho forças nem
para atirá-lo contra a parede. Estou acabada. Não quero ir trabalhar hoje.
Quero ficar em casa, a cozinhar, a ouvir música, a cantar, etc. Se tivesse
um cão levava-o a passear nos arredores. Tudo menos sair da cama, meter a
primeira e ter de por o cérebro a funcionar.

Gostava de saber quem foi a bruxa imbecil, a matriz das feministas que teve
a ideia de reivindicar os direitos da mulher e porque o fez connosco que
nascemos depois dela?

Estava tudo tão bem no tempo das nossas avós, elas passavam o dia todo a
bordar, a trocar receitas com as suas amigas, ensinando-se mutuamente
segredos de condimentos, truques, remédios caseiros, lendo bons livros das
bibliotecas dos seus maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando
flores, recolhendo legumes das hortas e educando os filhos. A vida era um
grande curso de artesãos, medicinas alternativas e de cozinha.

Depois ainda ficou melhor, tivemos os serviços, chegou o telefone, as
telenovelas, a pílula, o centro comercial, o cartão de credito, a Internet!

Quantas horas de paz a sós e de realização pessoal nos trouxe a tecnologia!

Até que veio uma tipa, que pelos vistos não gostava do corpinho que tinha,
para contaminar as outras rebeldes inconsequentes com ideias raras sobre
'vamos conquistar o nosso espaço' Que espaço?! Que caraças!

Se já tínhamos a casa inteira, o bairro era nosso, o mundo a nossos pés!!!
Tínhamos o domínio completo dos nossos homens, eles dependiam de nós, para
comer, vestirem-se e para parecerem bem à frente dos amigos e agora? Onde é
que eles estão???

Nosso espaço???!!! Agora eles estão confundidos, não sabem que papel
desempenham na sociedade, fogem de nós como o diabo da cruz.
Essa piada..., acabou por encher-nos de deveres.
E o pior de tudo acabou lançando-nos no calabouço da solteirice crónica
aguda!!!!

Antigamente os casamentos eram para sempre. Porquê? Digam me porquê, um
sexo que tinha tudo do melhor que só necessitava de ser frágil e deixar-se
guiar pela vida começou a competir com os machos?
A quem ocorreu tal ideia?
Vejam o tamanhão dos bíceps deles e vejam o tamanho dos nossos! Estava
muito claro que isso não ia terminar bem.

Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de ser magra como uma
escova, mas com as mamas e o rabo rijos, para o qual tenho que me matar no
ginásio, ou de juntar dinheiro para fazer uma mamoplastia, uma lipo, ou
implantes nas nádegas... Alem de morrer de fome, pôr hidratantes,
anti-rugas, padecer do complexo do radiador velho a beber água a toda a
hora e acima de tudo ter armas para não cair vencida pela velhice,
maquilhar-me impecavelmente cada manha desde a cara ao decote, ter o cabelo
impecável e não me atrasar com as madeixas, que os cabelos brancos são pior
que a lepra, escolher bem a roupa, os sapatos e os acessórios, não vá não
estar apresentável para a reunião do trabalho.

E não só, mas também ter que decidir que perfume combina com o meu humor,
ter de sair a correr para ficar engarrafada no transito e ter que resolver
metade das coisas pelo telemóvel, correr o risco de ser assaltada ou de
morrer numa investida de um autocarro ou de uma mota, instalar-me todo o
dia em frente ao PC, trabalhar como uma escrava, moderna claro está, com um
telefone ao ouvido a resolver problemas uns atrás dos outros, que ainda por
cima não são os meus problemas!!! tudo para sair com os olhos vermelhos -
pelo monitor, porque para chorar de amor não há tempo!

E olhem que tínhamos tudo resolvido, estamos a pagar o preço por estar
sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, perfumadas, unhas
perfeitas, operadas, sem falar do currículo impecável, cheio de diplomas,
de doutoramentos e especialidades, tornámo-nos super-mulheres mas
continuamos a ganhar menos que eles e de todos os modos são eles que nos
dão ordens!!!!

Que desastre!
Não seria muito melhor continuar a coser numa cadeira?? Basta!!!


Quero alguém que me abra a porta para que possa passar, que me puxe a
cadeira quando me vou sentar, que mande flores, cartinhas com poesias, que
me faça serenatas à janela!
Se nós já sabíamos que tínhamos um cérebro e que o podíamos utilizar para
quê ter que demonstra-lo a eles??

Ai meu Deus, são 6.10H, e tenho que levantar-me da cama...

Que fria está esta solitária e enorme cama! Ahhhh... Quero um maridinho que
chegue do trabalho, que se sente ao sofá e me diga: Meu amor não me trazes
um whisky por favor? ou: O que há para jantar?
Porque descobri que é muito melhor servir-lhe um jantar caseiro do que
atragantar-me com uma sanduíche e uma Coca-Cola light enquanto termino o
trabalho que trouxe para casa.

Pensam que estou a ironizar ou a exagerar?
Não minhas queridas amigas, colegas inteligentes, realizadas liberais....e
idiotas!
Estou a falar muito seriamente: 'Abdico do meu posto de mulher moderna.'

E digo mais:
A maior prova da superioridade feminina era o facto de os homens
esfalfarem-se a trabalhar para sustentar a nossa vida boa!
Agora somos iguais a eles!"

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Almoço de Natal




Hoje realiza-se o famoso almoço de Natal aqui da loja, a malta junta-se toda, fazem-se uns sorrisos cínicos, imagina-se que todos se dão bem mas pelo menos comemos bem, à conta , com direito a presunto, camarão e outras iguarias. Valha-nos o Pai Natal.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Estou Feliz!! Deve ser da época natalícia




Hoje tenho o dia preenchido, com trabalho!!! É quase dificil de imaginar, que depois de quase 2 anos, aqui a malta do escritório onde eu arrasto o rabo pela cadeira, se lembrou que eu existo e finalmente me deu um trabalhinho que demora mais de 5 minutos a completar.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008




Graças a Deus é Sexta feira!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Sei que trabalho num pardieiro...

...quando me deparo frente a frente com um rato logo pela manhã, aconchegando-se na máquina fotocopiadora. Ele é uma versão mini, mas ...e se atrás dele, vier a mãe o pai e a restante familia numerosa...
Não hà condições, vou para casa.


Será que se eu puser fotos de "gajas nuas" e frases sugestivas como "gajas nuas" tenho mais visitantes no meu blog? Vamos fazer um teste!!!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Giro, não é?




Hoje estou com a neura, ando a ver se compro carro, tenho um encostado à box com 15 anos, não quero perder a vantagem de o dar para abate, mas a verdade é que me custa falar de dinheiros, de ter de fazer contas à vida, de pendinchar no banco aquilo que afinal vou pagar em duplicado.
Oh vida, mas porque é que não ganho o euromilhões!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Fim de semana recreativo



Ora a Miau andou muito ocupada este fim de semana, alem de ter visto "O Quebra-Nozes", no São Carlos, pela Companhia Nacional de Bailado, 2 vezes por razões profissionais, ainda consegui ir ao cinema ver "o Corpo da Mentira" e levar o babe pela primeira vez ao Circo Vitor Hugo Cardinali.
Foi bom para variar a ficar em casa!!!
Adorei o filme, achei que foi Ridley Scott no seu melhor - http://wwws.pt.warnerbros.com/bodyoflies/
O bailado vai muito bem com a sala do São Carlos e está muio apropriado para a época, só acho estranho a Clarinha nunca chegar a acordar - http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvAg.asp?catbn=ag&ag=246820&cat=16
O bébé Miau foi pela primeira vez ao circo, e o que ele ficou sossegado a ver tudo com olhos de quem quer aprender a vida num segundo, hoje de manhã acordou a contar-me como tinha sido, "Os leões fizeram "grauuuu" e eu não me assustei, depois vieram os palhaços e os cavalinhos, e eu sou um elefante".
Boa puto, com essa conversa és capaz de ir longe, acho que hoje vais conseguir captar a atenção das miúdas!