sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Light up the sky like a flame



Quem é que nunca se sentiu motivado por esta série a ser uma estrela?!
As vezes que eu dancei ao som desta música enquanto sonhava em conquistar o mundo foram mais que muitas.
Um dia mais tarde, quando já era adulta conheci um bailarino americano que me dizia ter escolhido a profissão porque se tinha apaixonado pela série, e porque a escola em que a historia se tinha inspirado ficava mesmo em frente à casa dele. A sua maior desilusão foi verificar que afinal os alunos não saiam para a rua dançando e o resto da população não lhes conhecia as coreografias.

Ontem encontrei o video que se segue no youtube, aparentemente os artistas espalharam pelos 20 mil espectadores, 800 bailarinos que tinham ensaiado a coreografia, e o resultado foi brilhante.

Afinal as pessoas podem mesmo sair para a rua e entrar na dança!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

By your side



Lembras-te de quando apenas nos víamos de ano a ano?

De como corria para os teus braços no aeroporto e vasculhava com expectativa os teus bolsos porque sabia que neles se escondia sempre uma maravilhosa surpresa.

Lembras-te de como te dizia que te adorava?

De como te sentavas no banco da frente do carro, lado a lado com o meu pai, as minhas duas figuras masculinas, sempre presentes e ao mesmo tempo ausentes, pelo espaço ou pelo tempo, tão intensamente diferentes. Como estendias o braço por cima do banco do condutor e eu atrás me sentava na beira do banco – naquela altura não se exigiam as cadeirinhas, nem sequer havia cintos de segurança para nos prender os movimentos – e te puxava os pêlos dos braços, porque ter pêlos nos braços era para mim um fenómeno estranho.

Lembras-te de me teres levado pela primeira vez a um estádio?

De me teres apresentado a esse mundo fantástico de cor e movimento que era o futebol, e eu de tanta excitação acabei o jogo adormecida nos teus braços sem sequer me importar se o clube do teu coração tinha ganho ou não.

Lembras-te de como te sentiste sempre imortal?

Hoje mais do que nunca tens de te agarrar a essa ideia e não quero saber que te sentes fraco, debilitado, sem forças para continuar, porque vou obrigar-te a fazer o que sempre fizeste da tua vida, arregaçar as mangas para lutar. Vais erguer-te contra todos os monstros que vierem atrás de ti e mostrares-lhes a coragem com que sempre pautaste a tua vida, vais fazer com eles o que me ensinaste a fazer com os meus, derrotá-los.

Eu vou estar do teu lado, vou dar-te o braço quando te sentires fraquejar, vou-te amparar quando estiveres a cair, vou incitar-te quando achares que não aguentas mais, vou comprar-te com almoços, jantares e viagens e se preciso for subornar-te com o meu amor e o amor do teu neto, vou dar-te razões para viveres a cada segundo que estiveres tentado a abandonar a causa, não vou nunca permitir que baixes a guarda ou que te pendam os braços, se há coisa que me ensinaste foi que “derrota” é uma palavra que não existe no nosso léxico.

Vamos reinventar-nos a cada segundo se for preciso, para ultrapassarmos juntos a tempestade que se avizinha, mas tendo sempre em mente o futuro brilhante que temos pela frente, porque não vou deixar que nada nem ninguém te leve de mim tão cedo.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Work in progress




Não sei bem se sou crente, agnóstica ou completamente desprovida de fé, mas lembro-me bem de todas as vezes que me insurgi ou agradeci a Deus.

Passei bastante tempo da minha vida convivendo com Deus sem grandes questões, disseram-me que ele existia quando era pequena, e nessa altura acreditei, enquanto crescia houve alturas em que o encarei como dogma, outras houve em que o questionei, até porque qualquer uma das posições me era não só familiar como até mesmo pacífica, a minha mãe é crente, o meu pai nunca o foi.

Tive catequese e fiz até a primeira comunhão, depois disso poucas foram as vezes que voltei a uma missa, o que não quer dizer que não encontre paz numa igreja, em particular numa pequena capela a que recorro quando preciso de tempo, espaço e até de chorar, tal e qual o faço em frente ao mar, são os meus refúgios, embora esteja em crer que isso pouco tem que ver com o facto de ser uma igreja.

Mas quando tinha 19 anos o meu mundo desabou, a minha bisavó morreu e com ela senti que tinha perdido uma parte do meu passado, que se me tivessem arrancado um braço ou uma perna a sensação seria a mesma, que o mundo não ia mais ter a mesma inocência no olhar, afinal a morte fazia parte da vida. No dia em que ela morreu quebrei laços com Deus, chamei-lhe nomes feios e cuspi-lhe na cara, não sei se me deu a outra face, mas se o fez, voltei a cuspir-lhe.

Em 97 quando acordei do acidente que tive olhei para baixo e vi que tinha partido uma perna, olhei para o lado e vi que a minha amiga não tinha acordado, depois olhei para cima fechei os olhos e rezei. Rezei como nunca tinha rezado antes, pedi perdão pelos meus pecados e pelos dos outros, aceitei a pena pelos pecados da humanidade e continuei a rezar. Agradeci pelo facto de estar viva, ofendi-o pelo facto de me ter poupado e voltei a rezar para agradecer enquanto não sabia bem porque o teria feito, quando na realidade eu era tão imperfeita, e nem sabia se merecia o gesto. Ainda hoje não consegui fazer as pazes comigo mesma por ter sobrevivido inteira ao acidente.

Aos 33 anos a experiência dá-nos perante a morte uma clarividência diferente, quando a minha avó morreu não senti que me tivessem arrancando um membro, antes que parte de mim tinha morrido com ela. Senti que a minha infância e a minha adolescência estavam incompletas sem bisavó e avó, pessoas que fizeram de mim o que sou hoje, que me incutiram valores e objectivos, que me deram amor e carinho. Nesse dia porém mal disse a vida, caluniei Deus por mais uma vez me ter desiludido e roubado os que mais amo, mas ao mesmo tempo grata por ter poupado sofrimento desnecessário.

Agradeci-lhe o milagre da vida no dia em que nasceu o Alexandre, e nesse dia acreditei, acreditei que Ele existe nas mais pequenas coisas, na flor que me rasga de vermelho o mar de relva na primavera, nas nuvens negras que sugerem o renascimento da terra pela chuva, no sorriso do meu filho, nas lágrimas que choro de alegria por ter o meu marido do meu lado, pelo amor da minha mãe e pela incondicional adoração do meu avô.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Discurso na 1ª pessoa #1

Aceitei o desafio de integrar a lista à Assembleia de Freguesia de C pelos laços de amizade que me unem ao Pedro A., e pela grande fé que tenho nas suas capacidades, como pessoa e como político.

Tive orgulho em juntar o meu trabalho, o meu empenho e dedicação aos que ao lado do Pedro tentaram calcorrear os cerca de 6.5 km2 de área da freguesia fazendo o impossível por chegar à fala com os cerca de 26.000 residentes de C., ouvindo as suas preocupações, auscultando as suas angústias, percebendo os seus problemas.

Não foi por amor à camisola, mas antes por acreditar que o programa que apresentámos era muito superior aos apresentados pelos nossos adversários, e por ter a perfeita convicção de que seriamos melhores na condução do destino da freguesia do que aqueles que o fizeram nos últimos 4 anos.

Com grande orgulho dei a cara por um projecto que visava:

- Uma maior transparência na gestão autárquica;
- A criação de espaços de lazer e apoio a idosos;
- A ocupação permanente dos tempos livres de crianças e adolescentes;
- O combate ao sedentarismo criando ciclo vias e circuitos de manutenção;
- A divulgação de boas práticas energéticas de forma a diminuir consumos e melhorar o ambiente ao mesmo tempo que permite maximizar o rendimento do agregado familiar.

Foi com base neste projecto que fomos eleitos, e é com base neste projecto que temos de delinear a nossa estratégia de oposição responsável. Devemos ter em conta que não ganhámos as eleições, a escolha dos fregueses fez-se através do direito de voto, e eles escolheram maioritariamente outros projectos, outros candidatos, mas não podemos também defraudar os 35% de eleitores que apostaram em nós e nos deram a sua confiança.

Não acredito que nos seja proposto um qualquer lugar no executivo, embora caso o seja, sou da opinião de aproveitar, não há melhor maneira de saber exactamente o que se passa dentro do convento, se não estivermos lá dentro, não sei quais são neste momento as directivas do partido neste sentido, no entanto esta é e sempre foi a minha visão.

Enquanto oposição na assembleia de freguesia creio ser nossa obrigação ter sempre em primeiro lugar os interesses dos fregueses, só depois deverão estar os interesses do partido, assim é minha convicção que as propostas apresentadas, seja por que força política for que tenha como corolário a resolução de problemas da freguesia, ou a melhoria da qualidade de vida dos fregueses deverá ter uma apreciação da intenção de voto bastante cuidada por parte da bancada.

Gostaria de dar os parabéns a todos os que se esforçaram nesta campanha, embora não tenhamos ganho sabemos que nos empenhámos na prossecução do nosso objectivo, não foi suficiente, teremos de fazer melhor na próxima. Queria deixar uma palavra de especial apreço à Eugénia, a quem tantas e tantas vezes não lhe reconheci o mérito que devia e dizer-lhe que ganhou o meu respeito, a minha admiração e a minha amizade.

Por ultimo agradecer ao Pedro o empenho e a confiança que sempre transmitiu à equipa, a forma incansável como se dedicou. Foi um prazer travar mais uma batalha do teu lado, e espero que saibas que poderás sempre contar com o meu apoio, o meu trabalho e o meu empenho nas lutas que se avizinham.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Novos Desafios

Há meses queixava-me da forma como achava tinha, injustamente, sido despedida de assistente de sala do Teatro São Carlos, depois de lá trabalhar durante quase 7 anos, por uma empresa - a CHIQ – que lá estava há cerca de 7 meses.
Mas tenho por máxima de vida que assim que se fecha uma porta há uma janela que se abre, e não costumo enganar-me. Pois a realidade é que passado 1 mês sobre o episódio pouco digno a que os senhores - dono da empresa mencionada e chefe de sala da casa de espectáculos referida – se deram ao trabalho de me despedir por ter despido o casaco (não fiquei nua, nem em trajos menos dignos, fiquei de camisa branca, como indica a farda a que estávamos obrigados), fui convidada para integrar um grupo de trabalho a que já pertenci em tempos, mas que me afastei por causas dos imensos afazeres que acarretam uma criança pequena, um emprego a tempo inteiro e outros 2 em part time, embora os part time fossem 2 em 1 – São Carlos e Camões.
Do São Carlos ficaram amigos do coração, as meninas da bilheteira a quem presto a minha mais humilde homenagem por tratarem da casa como se fosse sua, sem o devido reconhecimento como é apanágio dos empregadores portugueses, sejam eles entidades públicas ou privadas.
Alguns dos colegas com quem partilhei longas noites de espera que alguém morresse (há sempre uma morte em ópera que se preze) e que não tivesse uma morte muito longa (apesar de diversos golpes desferidos ou de muitas balas disparadas, o falecido tem sempre muito tempo para gritar um impropério ao filho da mãe que lhe selou o destino).
Na plateia a “Porquita” do meu coração, a “Miss butter” o “Mestre” e o “Lory”, nas ordens a minha Isabel companheira de longos anos de loucuras e viagens, o “Vinu Acre”, na porta o futuro papá babado, e as meninas dos programas, uma doce e a outra em jeito de vendaval. A Palmira e a Vitória que injustamente foram dispensadas por serem mais velhas que o suposto “patrão” meia leca, a quem “carinhosamente” eu chamava de Pin e Pon por não ter nem metro e meio de altura e que sempre suspeitámos que a sua atitude de tirano “humilhador”, se deve resumir ao facto de não só ser pequeno como de o resto da sua anatomia lhe ser proporcional. Muitos dos convidados habituais que já me conheciam pelo nome e que chegavam mesmo a perguntar-me antes da entrada na sala como era a peça, para não serem surpreendidos pelas muitas peças de pouca qualidade a que esta direcção nos tem habituado, especialmente desde a saída do Director Musical Pinamonte.
Ficarão também para sempre guardadas em lugar de destaque algumas boas óperas e bailados que vi, e fui paga para ver. A vantagem que me foi concedida ao poder presenciar alguns dos bons nomes da música lírica internacional e a vantagem de poder ficar de fora em algumas das atrocidades que se cometeram em nome do “progresso”.
Do Camões fica Coppélia, o único bailado que vi enquanto assistente de sala, mas que me permitiu ver Ana Lacerda em palco, mais uma vez a ser paga para a ver.
A época já começou, naturalmente que estive este Sábado num camarote do São Carlos, e serei presença assídua na plateia do Camões a ver as peças que decidir merecem o meu dinheiro, até porque tenho uma criança que não se cansa de ouvir musica clássica e vibra com opera – gosto que me orgulho de lhe ter incutido.
O que vou ganhar em termos pessoais no grupo de trabalho que integro é muito superior ao que ganhava como Assistente de Sala, até porque se este ultimo me integrou no mundo da arte em pontas e faringe, o outro vai integrar-me numa realidade bastante mais social, bem do meu agrado, isto para não falar que em termos financeiros, o que ganhava em muitas noites de pé no São Carlos vai ser agora substituído por poucas noites de trabalho de secretária.
Afinal, o despedimento que parecia ter abalado as minhas finanças não foi mais do que um valente empurrão para uma coisa bem mais aliciante e com um futuro mais brilhante, repleto de novos desafios, aconchegados pela camaradagem e amizade daqueles que deixei num vida anterior.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Thank God is Friday

A minha vida vai mudar, e a mudança começa já hoje!




A principio é simples, anda-se sózinho
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no borborinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado, que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se, come-se e alguém nos diz: bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso, por curto que seja
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar, sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vazia
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Destino

O amanhã já começou.
O destino....
O nosso destino é o que nós fizermos dele!

PlaySimpson







Que bom que é ver uma "boneca" que se despiu sem recorrer a photshop, operações cirurgicas correctivas ao rosto, sem silicone nas mamas, sem lipos no resto do corpo.






Para variar acho que vai haver por aí muito sorriso nos lábios masculinos, e porque não femininos, a mim trouxe-me um sorriso largo.






Go Marge,go Marge!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Medo

Hoje acordei com um frio na barriga. Sinto que algo de muito mau está prestes a acontecer.
Tenho medo.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O Homem e a máquina

Pois não será o corpo humano a mais bela máquina criada, não pelo Homem mas pela natureza, à face da terra? Senão vejamos, nos últimos 35 anos este meu corpinho de sereia já teve as seguintes mazelas, que tratou de forma sublime:

- Escoliose (ultrapassada);
- Enxaquecas crónicas (vá lá que apareçam de vez em quando);
- Diabetes (pois que tenho cuidado com os açucares, mas não os erradiquei de todo e os níveis de glicose permanecem bastante apelativos);
- 2 princípios de hérnias discais (que suponho tenham sido amenizadas pela natação, embora não aparecendo nos raios x lá me incomodam de tempos a tempos);
- Reumático (felizmente que só me deu a travadinha uma vez, e foi difícil de conseguir mexer até os olhinhos, mas conquistada a batalha, acalmou a guerra);
- Hiperlordose (ninguém me tira que foi por causa da patinagem e aquela mania de que a coluna tem de ser elástica, esta ainda por cá anda);
- Anemia (é permanente e dá-me um arzinho enfezadinho quando ataca, mas eu saco das frutas e dos legumes e volto a ter umas corezinhas de fazer inveja a muito saloio);
- Depressão (humor, bom humor, há lá melhor terapêutica)

Pois se o corpo se consegue (mais ou menos) reciclar a si próprio, de que nos queixamos tanto. Alegria minha gente, ânimo e felicidade enquanto cá andamos, que afinal é tão pouco o tempo que por aqui passamos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O tempo cura


Não há muito tempo atrás, uma amiga chorava-se no meu ombro porque tinha acabado com o namorado.
Que nunca mais na vida ia ser feliz, que a vida para ela tinha acabado com o namoro, que ele era o homem da vida dela e que nada ia mudar isso, e que como corolário isso lhe iria terminar com qualquer projecto de vida que eventualmente ela tivesse tido no passado.
Nesse dia consolei-a a melhor que pude, dei-lhe os mimos que ela precisava, tentei fazê-la entender que dali a uns tempos ela iria pensar de outra forma, que eu mesma já tinha estado naquela posição, mas que tinha encontrado o amor verdadeiro, que ele não a merecia, que ela era boa demais para ele, enfim tudo o que uma boa amiga deve dizer para atenuar a dor de alguém que sofre e de quem se gosta.
Quem nunca teve um grande amor que se perdeu nas encruzilhadas da vida?
Poucos devem ser aqueles a quem o amor não pregou partidas, quem nunca se sentiu traído por Vénus que atire a primeira pedra, aqueles a quem nunca passou pela cabeça que o chão lhes tinha sido tirado, tipo tapete, debaixo dos pés por causa de um mal de amor não podem compreender a dor que se sente.
É uma falta, um pedaço de nós que se descarna, uma ferida sempre aberta, uma desconfiança permanente.
Mas o tempo dá-nos a lucidez da maturidade, o que hoje nos parece verdade pode mudar amanhã. A vida não se esgota num namoro, numa relação, num casamento.
Por vezes as coisas não resultam, mas a vida não termina, todas as feridas saram, e um dia compreendemos isso mesmo, ao depararmo-nos com um novo sopro de felicidade.
A minha amiga percebeu recentemente que eu tinha razão, e agora está feliz, e eu estou feliz por ela.
O tempo cura, é só esperar que o amor nos bata novamente à porta, porque na realidade ele anda por aí, basta abrir os olhos e o coração.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Ciúme

Quando uma mulher acorda de manhã, toma banho, fica cheirosinha, veste uma roupa catita, enfeita o pescoço, os dedos, os braços e maquilha o rosto, -lo porque se quer sentir bonita, porque quer ficar pronta para enfrentar o dia e as vicissitudes com que, sabe, se vai deparar.

Uma mulher arranjasse no melhor que pode para combater as más línguas, para não dar aos que a querem ver em baixo a satisfação da vitória, para mostrar ao mundo que está confiante e segura, para dizer - sem falar - que está feliz e que ninguém lhe vai roubar a felicidade.

O ciúme não entra na equação, não é para o senhor XPTO com quem vai almoçar que ela se arranja, nem para os colegas com quem partilha a maior parte do dia,é para si, e até em última análise para o seu homem, mesmo que este a deixe em casa de manhã vestida de roupão e a encontre ao final do dia em fato de treino.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Pingo Doce



Ontem enquanto estava parada no trânsito a ouvir a minha rádio favorita, que passando a publicidade é a Rádio Comercial, dei por mim a pensar se seria a única a quem o novo anúncio do Pingo Doce faz farnicoques.
Hoje encontrei a luz aqui!


E pude concluir que não só há quem, como eu não goste do anúncio, (1600 credo!), como há quem se tenha juntado para mostrar o seu desagrado.


Este fenómeno das pessoas se juntarem e criticarem começa a ganhar proporções assustadoras, primeiro foi o movimento por causa da alteração da fonte do catálogo do IKEA, agora o Pingo Doce...


É impressão minha ou há muito desocupado por aí??




Senhores e senhoras que se preocupam com estas coisas pequeninas, há tanta coisa importante a precisar de ser criticada, alertada, melhorada, por exemplo:




- A pornografia infantil;


- As alterações climáticas;


- A fome;


- A guerra;


- A indigência:


- E tantas outras...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Tudo corre melhor....


....quando estamos de bem com a vida.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Que valores ...

... anda esta malta a passar aos filhos?
Que podemos nós exigir dos nossos filhos, dos nossos amigo, dos nossos colegas,dos autarcas, dos políticos enquanto compactuarmos com situações destas?


Concelho: Oeiras

Isaltino --------------------41,52% -----5 vereadores
PS-------------------------25,77%------3 vereadores

PPD/PSD.CDS-PP.PPM---16,42%------2 vereadores
PCP-PEV------------------7,31%-------1 vereador

Isaltino Morais foi condenado a sete anos de prisão e a perda de mandato por fraude fiscal, abuso de poder e corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais.


Concelho: Gondomar



Valentim-------------------42,75%----5 vereadores

PS-------------------------29,33%----4 vereadores

PPD/PSD.CDS-PP.PPM---15,31%-----2 vereadores




Valentim Loureiro foi condenado pelo Tribunal de Gondomar, no âmbito do processo "Apito Dourado", a três anos e seis meses de prisão com pena suspensa pelo crime de abuso de poder e prevaricação.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

I' ll be back

Estou em "stand by mode" até dia 13 de Outubro!

Beijinhos e abraços a quem por aqui passar.