quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ele há coisas fantásticas, não há?

Notícias do mundo

Se me estivesse a nascer uma árvore no pulmão, eu seria mais "verde"?

Domingo é Dia da Mãe


Por essa razão deixo aqui a minha vontade expressa: Os óculos da menina que está do lado direito da foto, se faz favor! São da Prada e como podes não perceber bem porque não consegui "roubar" uma fotografia maiorzinha em lado nenhum têm um coração na haste.
Obrigadinhos!!!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Já não há paciência!


Sou uma filha da revolução, nasci em Junho de 74, sempre me conheci a viver em liberdade e a gostar desta nossa condição. No entanto este 25 de Abril passou sem que eu tenha dado por ele.

Este ano pela primeira vez, creio que nos últimos 10 anos, não fui descer a avenida. Sempre gostei de o fazer, o meu filho tinha 5 meses quando o levei a ver os cravos e os chaimites, acho importante que se mantenha viva na memória a censura, a falta de liberdade de expressão, a repressão. Mas este ano estou desiludida com a politica, magoada com os políticos, cansada de ouvir sempre as mesmas desculpas.

Desde que me lembro que ouço os governantes dizerem que Portugal está em crise, que os portugueses têm de apertar o cinto, de tal forma, que desta vez a crise é à escala mundial e nós de tão habituados que estamos nem damos por ela.

Sinceramente nem percebo porque é que foi só agora que isto me aconteceu, porque é um facto que eles são todos iguais e que ao fim de 34 anos entre os quais alguns ligados a politica de vão de escada, eu já não me devia surpreender com absolutamente nada, mas depois olhei para os cartazes que estão pela rua e percebi, se por um lado temos o Geppeto com ar de coitadinho, por outro temos a bruxa malvada depois de um lifting de photoshop a piscar o olho à playboy, e isso realmente é já uma realidade muito matrix para a minha cabecinha.

(Quem não conseguir ver o símbolo da playboy na imagem acima, experimente olhar para ele enquanto faz a rotunda, é que eu tentei, mas não encontrei os cartazes do Geppeto nem da Senhora Dona bruxa malvada na net)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Julgamentos

Nunca fui adepta de julgamentos, não gosto que olhem para mim e me julguem pela minha aparência - porque o que conta está cá dentro e pode não parecer mas tenho o fígado num brinquinho.

Não costumo olhar para a senhora que está atrás do balcão e julgá-la pelo trabalho que desempenha, até porque um dia fui ao Lidl e na caixa estava uma rapariga que tinha sido minha colega de faculdade - aquele lugar podia ser o meu.

Ontem comentava com uma pessoa do teatro que a ópera da noite era das piores que já tinha visto e ela concordou, mas foi dizendo que depois de se ler as críticas é fácil estar atenta - eu informei-a de que tinha visto a peça antes da crítica, sei fazer a minha própria crítica, não preciso de ler o que os outros pensam primeiro. Disse-lhe também que por acaso até nem concordava com os críticos que dizem que a "Agrippina" é pior que a "Salomé" - as duas óperas que estão em cena no Teatro São Carlos - disse-lhe que por acaso achava que os cantores da primeira são mauzinhos, mas que não concordo com as más criticas musicais, e que relativamente à encenação então, não há comparação possível a "Salomé", nos cerca de 6 anos que trabalho no teatro é a pior que já vi.
Ela respondeu-me: "A menina não pode criticar o que não conhece."
Ora a sua formação musical, de acordo com as suas próprias palavras são nulas, mas já agora as minhas não.
A menina, embora esteja a fazer um part time em que entrega convites, teve 8 anos de formação musical, ao olhar para uma partitura consegue distinguir a clave de sol, das colcheias e semi colcheias, aprendeu a tocar flauta e (quase) aprendeu a tocar viola, tenho 3 amigos que são disco jockeis, cresci a ouvir Amália, Alfredo Marceneiro, Zeca Afonso, Rolling Stones, Pink Floyd e Dire Straits, antes de ter opinião formada sobre música.
O meu filho ouve Mozart desde que estava na minha barriga e todos os dias adormece ao som de música clássica, já foi ver uma ópera para crianças, "A Flauta Mágica" e no carro conduz a orquestra como um verdadeiro mestre e quando alguém lhe pergunta o que quer ser quando for grande diz que é maestro.
A minha primeira ópera foi a Aida, creio que tinha uns 14 anos.
Só porque desempenho um trabalho que considera menor no teatro, isso não significa que EU seja menor...antes de fazermos juízos de valor sobre alguém conviria sabermos quem a pessoa é.

Já a senhora que procede aos pagamentos pelos serviços prestados nos Teatro, está habituada a lidar com crianças, pelo que é natural que ao falar comigo me diga que fez a transferência há já 2 dias, mas que como são bancos diferentes...pode demorar. O que a senhora não sabe porque não se deu ao trabalho de ler o meu CV é que eu sou Financeira, pelo que tudo o que ela me possa eventualmente dizer para atirar areia aos olhinhos eu digo aos meus clientes e principalmente aos meus fornecedores nos últimos 5 anos, e antes disso trabalhei num banco, além do mais parecendo que não até sou uma pessoa informada, sei que as transferências bancárias processadas até às 15 horas são feitas no mesmo dia, independentemente do banco, no dia seguinte se for depois das 15. Em dia de azar, se o batch estiver em baixo...passados 2 dias, nunca ter o dinheiro disponível na terça feira da semana seguinte quando disse que tinha procedido à transferência na quinta feira anterior.

As coisas que se podiam evitar se não nos precipitássemos a julgar as pessoas pelas aparências...é que o QUE SOMOS, não é o QUE FAZEMOS.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O que é nacional é ....






Diogo Infante




BOM !!!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Conversas de Café

Ele - Estás boa?
Ela (enquanto lhe beija a face e se senta) - Tu ofendes-me homem. Eu sou uma bomba!
Ele - E que pena que tenho de não saber de que material é feita a bomba...
Ela - Fácil, de material explosivo.
Ele - Então vou ver se a trato com carinho.
Ela - Carinho? Cuidadinho! Que a nitro é instável.
Ele - Tu sabes bem que tenho conhecimentos nos bombeiros, na protecção civil e que o número das minas e armadilhas anda sempre comigo.
Ela - Sim, eu sei que tu és muito bom!!
Ele - Se tu quisesses eu podia ser melhor...

Ela - Tu tens mesmo a certeza....
Ele - De quê?
Ela -De que queres brincar com o fogo?
Ele - Gosto quando me provocas.
Ela - E acredita que estou a ser meiga, porque imagina que te dizia que me estás a dar um tesão enorme e que me apetece mesmo é pegar em ti e levar-te para um quarto de hotel e ... tratar de acabar o que começámos há anos atrás!
Ele (enquanto abria o casaco) - Agora deixaste-me...sem palavras.
Ela -Lembras-te?
Ele - Lembro-me que ficamos a meio, por tua causa...
Ela - Eu estava bêbeda, mas ainda me lembrava que eras casado...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A vida e a internet



Sou dada a ler os blogues que até mim chegaram e outros, aqueles que ficam nas listas dos que me ronronam e os das listas das listas, ou seja, pode dizer-se que sou muito viajada pelo mundo da blogosfera.

Nas minhas viagens encontrei personagens criadas para o efeito de se ter um blog, encontrei também homens dados a grandes feitos sexuais que gostam de os expor, mulheres a quem a vida já deu de tudo um pouco, e que de tudo fazem para mostrar que são felizes, outros a quem a vida maltratou mas que se erguem fortes, seguros de si.

Houve ainda viagens que me levaram a pessoas com quem gostaria de me relacionar de tão puras que se mostram, de tão perfeitamente sinceras nas palavras que compõem.

Há blogues que me fazem sonhar, há avatares que me causam uma inveja boa de tantas aventuras criadas ou vividas, pouco importa se sejam realidade ou ficção. Há personagens que me levam de volta à infância, que me causam arrepios na espinha de tanta a semelhança com situações que vivi, há pessoas que me causam borboletas no estômago por me lembrarem de amigos que perdi pelos caminhos da vida, ou até de cheiros, sensações e vivência que fizeram de mim a mulher que sou hoje.

Confesso que já me encontrei com algumas das pessoas com quem me cruzei no mundo dos blogues, e foi uma surpresa agradável verificar que afinal somos reais, pessoas de carne e osso por detrás de uma resma de letras e pensamentos que gostamos de partilhar. Que aqueles desejos e vontades têm de facto um corpo e um rosto a que podemos associar.

Confesso que troco mails com outros a quem ainda não conheci, mas com quem já estabeleci empatias, e dei por mim a encontrar mulheres decididas, fortes, sensíveis, com o coração nas mãos de preocupação pelos outros; homens confiantes, francos, a quem faz diferença ler nos outros tristeza, melancolia e que são suficientemente humanos para estender as mãos a quem sentem fragilidade.

Ontem ouvi nas notícias que um escritor (a quem não me lembro de ter ouvido o nome) disse em entrevista que as pessoas normais e equilibradas não sentem necessidade de escrever. Hoje homenageio todos aqueles que comigo compartilham esta anormalidade e este desequilíbrio que é a vontade e a paixão pela escrita. Hoje agradeço a todos aqueles com quem me cruzei pela via da blogosfera o carinho e a atenção que me dispensaram.

O meu caminho tem sido muito mais fácil com todos vós ao meu lado.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Ser, humana


Ontem vi o teu irmão enquanto escolhia onde ir almoçar nos muitos restaurantes do Centro Comercial. Estaria na mesma não fosse os muitos cabelos brancos que lhe povoam a cabeleira.

Cruzei-me com eu creio que 3 ou 4 vezes, ele nem deu por mim.

Da primeira vez que o vi pensei que devia tê-lo cumprimentado, perguntado como lhe corria a vida, tentar saber de ti, o que estavas a fazer, como te sentias, se haveria alguma alteração no teu estado, mas ele passou tão rápido que nem tive tempo de ver para onde tinha ido.

Voltei a vê-lo estava ele a levantar dinheiro no multibanco, pensei que não era o momento mais oportuno. Mais uma vez lembrei-me de ti, que não tenho notícias tuas há mais de 4 anos, não sei como estás e tu não sabes que casei e que já tenho um filho. Tenho a certeza que ias gostar de conhecer o Alexandre.

Enquanto passeava olhando vagamente as montras, ouvi o teu irmão falar do sinal de televisão em Angola, pensei se te terias mudado para lá com os teus pais, pensei em voltar-me para lhe perguntar por ti, para lhe pedir que te dissesse que não passou um dia nestes últimos 11 anos que não me tivesse lembrado de ti, para lhe dizer que preciso do teu perdão, mas acobardei-me

Precisava de saber que tens consciência que o facto de te ter por perto me faz doer as cicatrizes que trago na perna, na testa, no pulso e no dedo; que o som do metal a dobrar se torna muito mais audível; que as feridas voltam a abrir; que volto a pensar porque te terá Deus escolhido a ti e não a mim, e volto a agradecer a Deus o facto de te ter escolhido.

És o único esqueleto no armário que não consigo trazer à luz do dia, é-me demasiado doloroso ter-te por perto por ter a perfeita consciência que te abandonei na altura em que mais precisavas de mim. Saber-te, faz de mim a pessoa que gostaria de não ser, porque não consigo lidar com a dor de te ter perdido como te conhecia, de não ter sido capaz de estar à altura do título de amiga que me davas, por não conseguir ultrapassar o facto de que cada momento passado na tua presença é reviver o momento em que tudo mudou.

Ontem vi o teu irmão, como tenho visto diversas vezes nos últimos 2 anos. Talvez na próxima vez que o vir ganhe coragem e lhe pergunte por ti, e lhe peça que me perdoes por ser apenas humana.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Sexo e amizades



Ele há coisas que desde muito cedo me fizeram confusão, por exemplo, o facto de não caber na cabeça de algumas pessoas mal… resolvidas (que a minha mãe lê os meus textos e eu quero que ela continue a achar que eu sou uma rapariga bem educada), que um homem e uma mulher possam ser amigos.

Eu tenho muitos amigos, da mesma forma que tenho muitas amigas, tenho amigos aos quais confio a minha vida, da mesma forma que a confio a amigas, sem pudores, sem vergonhas, sempre sem papas na língua que eu sou pão, pão, queijo, queijo, quem me conhece sabe que assim é.

Digamos que a minha vida é mais ou menos um livro aberto para os que me são próximos se eu tivesse da fazer aquele desafio que circula pelo mundo da blogosfera dizendo umas quantas coisas que ninguém sabe sobre mim, ia ter sérias dificuldades, sou frontal e desbocada, digo o que penso, faço o que digo, por vezes arrependo-me, mas na maioria das ocasiões quem priva comigo sabe exactamente com o que contar.

Acho estranho que haja pessoas a pensar que as relações entre homens e mulheres não passam de meras trocas de fluidos corporais, ou que sejam regidas pelo desejo de concretizar alguma fantasia sexual, eu como disse tenho muitos amigos, e não me lembro de ter ido para a cama com eles…nem com elas….

Por outro lado também não compreendo que a palavra “admiração” se tenha perdido algures pelo caminho do acordo ortográfico, e que não se compreenda que uma mulher possa admirar a obra de um homem, sem que isso signifique que pretenda mais alguma coisa além de lhe expressar a sua admiração.

Ora este texto acontece porque desde o dia em que me cheguei ao José Luís Peixoto e lhe disse que gostava de ler o que ele escreve (desculpa lá ó Zé estares a ter o nome outra vez na baila no meu blog, mas prometo que vou ser mais simpática que o Henrique Silveira – Zé?, Zé é giro!), ainda não parei de ser gozada!!

Para que conste, sou casada, bem casada, não pretendo alterar essa condição, tanto quanto calculo, o Zé também deve ser, o facto de gostar do que ele escreve não significa que goste dele – nem o conheço, sei lá se gosto dele ou não! (Não leves a mal ó Zé, que juro-te mesmo não é nada pessoal!)

Por isso malta, vamos lá a parar com os olhares cúmplices, e os sorrisos matreiros e os comentários jocosos, tá!?

PS: Um “pastel de bacalhau”, mas onde é que tu foste buscar essa ideia, meu?? Gosto que seja em Português, os cantores…enfim… coitados, a música é muito interessante, agora…o “pastel de bacalhau”, podes explicar que eu não entendi??

sexta-feira, 17 de abril de 2009

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Idolatra


Confesso que nunca tive nenhuma paixoneta por algum actor, ou cantor, nem futebolistas. Quando era miúda tive pendurados na parede uns posters, acho que do Tom Cruise e dos Duran Duran, não tanto porque fosse eterna fã, mais porque era moda.
Nunca sai do meu caminho para pedir autógrafos às diversas personalidades com quem já me cruzei pelas ruas da vida, nem fiquei histérica porque aquele cantor estava a jantar no mesmo restaurante que eu, nem tive desmaios por haver um modelo a passear no mesmo centro comercial que eu.
Sou assim, cresci sem modelos a imitar, não conheci heróis, nunca deles precisei.
Ontem estava eu no meu emprego nocturno de que tanto gosto por me dar tempo para mim, por me proporcionar um banho de cultura e a oportunidade de ver gente diferente, quando de repente passou à minha frente o escritor José Luís Peixoto.
Descobri a escrita do JLP por acaso, cruzei-me com o blog dele numa das minhas viagens pela blogosfera, bebi cada palavra, sendo que a minha única reclamação é o pouco uso que ele faz do blog – escreves pouco pá!
Para mim ele é o melhor escritor português desde o Eça de Queiroz, quanto mais não seja porque o EQ é o meu escritor português favorito, acho a escrita do JLP de uma simplicidade genial e de uma facilidade inspiradora, não sou capaz de lhe ser indiferente, mexe comigo.
Ontem quando o vi passar à minha frente senti-me uma adolescente aprisionada num corpo de mulher, com todas as regras de decoro que a sociedade trás associadas ao facto de seremos mulheres e não adolescentes. Virei-me para a minha colega e disse-lhe:
- “Tenho vontade de me chegar perto dele e de lhe dizer que amo a escrita dele de paixão”
Ao que ela naturalmente me respondeu, “não és capaz”, com um ar muito escandalizado!
Perdi o medo e apanhei-o à entrada da plateia, não sei bem o que lhe disse porque a vergonha me toldou o discernimento, mas sei que ele pareceu contente com o que quer que seja que eu lhe tenha dito, porque sorriu e deu-me uma palmadinha condescendente no braço ao mesmo tempo que me disse:
- “E também escrevi o intermezzo”
Ontem não consegui ver, mas desde já te prometo…vou ver o intermezzo com imensa atenção e certamente enorme deleite!

Senhoras e Senhores...

Angelina Jolie

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A Mulher Mais Bonita do Mundo

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Felicidade

(Fonte da Telha - Março 2009)

Muitas vezes as nossas vidas são pautadas por desejos de posse, queremos tudo o que não temos, mas que achamos nos faria mais felizes se tivéssemos;
Traçamos objectivos de vida baseados em histórias que lemos em livros, ou em argumentos de filmes de Hollywood, sem a mínima noção de que a realidade é bem diferente da ficção, mas se aquelas personagens foram felizes, nós também o seremos;
Limitamos a nossa personalidade ao que os outros esperam de nós, optamos por viver de aparências, pensando que sermos mais felizes se formos a cópia exacta do que está do outro lado do espelho daqueles que connosco se cruzam na vida embora sem terem uma real importância.
Não há nada como um “acorda para a vida” para nos lembrarmos de que temos tudo o que precisamos para sermos felizes e, no entanto, damos tão pouca importância à felicidade que conquistamos todos os dias, preferindo partir em busca do que entendemos ser necessário para atingir um ideal imposto pela sociedade que nos rodeia, e que bem vistas as coisas, pode até nem ser o nosso.
Será realmente preciso termos 86-60-86, as medidas perfeitas para poder ser modelo na passerelle, para nos sentirmos bem connosco e com o nosso corpo, será realmente necessário embarcar em dietas castradoras e por vezes mutiladoras do nosso bem estar físico para que ao olhar no espelho possamos gostar de nós próprios como somos?
É claro que sou a favor que possamos naturalmente combater a celulite, ou as gorduras que nos incomodam de uma forma saudável, com alimentação correcta e exercício físico, mas sem que isso seja por imposição de uma sociedade que elege a mulher como um símbolo de perfeição apenas conseguida através do Photoshop, apenas porque nos queremos sentir melhor, mais bonitas.
Trabalhar é preciso, se for feito com prazer melhor, mas detesto a imposição permanente de que a nossa vida pessoal sai beneficiada se tivermos uma carreira perfeita, há quem nunca se contente com o reconhecimento que lhe é atribuído, e haverá certamente sempre alguém a minar a ascensão desejada, será possível haver quem não queira uma carreira?
O amor-perfeito existe além da flor? Duas pessoas que partilham o mesmo espaço durante um período relativamente longo de tempo nunca terão divergências, desencontros. Ou será que é na luta constante pelo equilíbrio que se encontra a camaradagem, se dá lume à paixão, se mantém o respeito.
Tenho andado a matutar nestas questões, porque são demasiadas as vezes que dou por mim a pensar que embora continue numa incessante busca pela felicidade, e ainda assim me sinta muitas vezes infeliz, se pensar nas coisas e nas pessoas que são realmente importantes para mim, concluo que tenho tudo para ser feliz.
Trabalho, não me satisfaz mas ainda assim, quantos são os que se sacrificariam para como eu ter um emprego que embora não seja satisfatório cumpre o objectivo primordial que é o de pagar as contas no final do mês;
Amor, é um amor tranquilo o meu, que me apoia quando preciso, que me dá mimos quando me sinto em baixo, que me escuta e acarinha, de quem nunca ouvi uma palavra de recriminação, e de quem continuo a exigir sempre mais, além deste amor maior, tenho outros amores que me completam. Embora condicione e sufoque, não há como o amor de mãe para sentir a realização pessoal de ter contribuído para o milagre da vida; embora seja quase dependente, não há como o amor de uma mãe para nos sentirmos incondicionalmente amados, e embora com altos e baixos e algumas decepções pelo meio não há nada que se compare ao amor que nutrimos pelos nossos amigos, aqueles que estão para nós nas melhores e nas piores alturas. E o amor-próprio, a auto confiança, sentimentos fundamentais para que possamos levar a vida para a frente, a coragem de nos levantarmos depois de cairmos e assim encontrar em nós a verdadeira felicidade.


Toma lá uma moça como Deus a trouxe ao mundo

Quem é amiga?

terça-feira, 14 de abril de 2009

Estou a trabalhar!!!

Como hoje não tenho tempo para escrever, porque me deram trabalho - coisa a que já estou pouco habituada - vou pegar nas palavras de alguém que me faz certa comichão atrás das orelhas porque me parece ser intragável como pessoa, mas com o qual me identifico em algumas análises que faz, esta é uma delas.
Claro que é apenas uma opinião, eu também tenho opinião, aliás quem não tem? Não acredito, nem quero acreditar que Portugal possa ser liderado por um corrupto, somos melhores do que pensamos como povo, não nos deixaríamos iludir;
Acredito, embora não queira acreditar que a Maddie morreu por acidente ou incúria dos pais que acabaram por se assustar e tentar desviar as atenções para o que realmente sucedeu;
Acredito que há no Partido Socialista, e em Portugal, alguém melhor que o "cherne" para poder liderar uma candidatura à Comissão Europeia, se não houver eu voto em branco!
Já agora, não sei quem é o Messi, não gosto do Cristiano Ronaldo, mas fiquei contente por ele ser considerado o melhor jogador, é que ele para trabalhar não precisa pensar, apenas precisa de chutar a bola e marcar golos, não é coisa de génio.

"Como fritar um PM em lume brando
Miguel Sousa Tavares
Segunda-feira, 13 de Abr de 2009

1 Eis o meu ponto de partida: eu não acredito que o cidadão José Sócrates Pinto de Sousa tenha, enquanto ministro do Ambiente, aceite quatro milhões (de euros ou de contos, a suspeita nunca ficou clara) para autorizar, contra a lei, o Freeport de Alcochete. Não acredito: é um direito que me assiste e que decorre não apenas da experiência de trinta anos a observar políticos por dever profissional, como também pelo conhecimento pessoal que dele tenho.

Segundo ponto: além da crença pessoal, eu desejo veementemente e como português que quem quer que seja primeiro-ministro do meu país esteja acima, largamente acima, de tão rasteiras suspeitas. Isso, porém, não impede que existindo suspeitas, dúvidas, interrogações por esclarecer, com ou sem razão, elas sejam investigadas a sério e a fundo. Acho que nenhuma outra coisa podemos desejar e exigir.

Terceiro e decisivo ponto: acho absolutamente intolerável que a investigação e esclarecimento de um assunto desta gravidade, envolvendo suspeitas deste tipo sobre um PM, acabe - uma vez mais! - por flutuar, sem prazo nem dignidade alguma, nesse limbo de maledicência e de justicialismo popular onde invariavelmente vegetam ultimamente todas as investigações deste tipo, entre a incompetência do Ministério Público e a leviandade de uma imprensa que vive para o escândalo e que se está borrifando para o que seja o Estado de Direito. Por outras e mais cruas palavras: é intolerável que, uma vez mais, o palco principal da investigação seja ocupado, não pelos seus progressos e conclusões, mas pelas notícias sobre incidentes laterais, estados de alma dos investigadores e insinuações sobre pressões externas - tudo, como sempre, alimentado por sistemáticas fugas de informação que, para vergonha nossa, toda a gente sabe de onde vêm e mesmo assim se repetem constantemente.

Não consigo entender como é que, nas últimas semanas, o centro das atenções relativamente ao Freeport se deslocou dos resultados da própria investigação para as queixas de "pressões" dos magistrados dela encarregados. Primeiro, porque já vi este filme várias vezes e sei que, quando começam queixinhas destas, elas são invariavelmente o sinal de que a investigação marca passo e já se procuram desculpas. Depois, porque não entendo que um magistrado de investigação ande a queixar-se publicamente de pressões em lugar de lhes resistir silenciosamente e continuar o seu trabalho. Terceiro, porque há qualquer coisa de pouco transparente em queixarem-se de pressões atribuídas a um outro magistrado, amigo e colega de trabalho neste mesmo caso. Vai agora um outro magistrado encarregar-se da extraordinária investigação de saber se o facto de Lopes da Mata ter dito aos colegas que o primeiro-ministro queria celeridade no processo é ou não uma pressão política ilegítima. E assim se vai entretendo o tempo, como se (e a ser verdade que Sócrates terá enviado aquele recado por interposto procurador) não fosse apenas o PM, mas todos nós, a democracia portuguesa, a exigir celeridade e poucos floreados para distrair as atenções!

Escreveu Pacheco Pereira há dias que "colocar o caso Freeport debaixo do tapete, enchê-lo de medos, de sussurros, de silêncios, de incomodidades, deixará Portugal envenenado por muitos e bons anos". Ora, salvo melhor opinião, o que tem sucedido é exactamente o contrário: o caso Freeport ocupa a cena há três meses, em vez de silêncios e sussurros, é objecto de uma gritaria sem fim e, em vez de medos, tem propiciado abundantemente o que melhor caracteriza a nossa investigação criminal nos chamados casos mediáticos: permitir ou promover a execução pública dos suspeitos, antes que eles tenham tido uma hipótese de se defender e muito antes de a acusação concluir se tem ou não matéria para levar o caso a tribunal. É grave que isto possa suceder com qualquer cidadão; é gravíssimo que possa suceder com o próprio primeiro-ministro: não por José Sócrates, no caso, mas pela saúde pública do regime democrático. Desgraçadamente, chegámos a um ponto em que qualquer pessoa, por mais inocente que esteja, e em especial se for figura pública, pode ser executado em lume brando na praça pública, num fogo assassino alimentado pela negligência da investigação e pelas sistemáticas violações do segredo de justiça, que permitem a uma imprensa sedenta de sangue e de 'sucessos' atear as labaredas da execução popular. Mesmo quando, como foi o caso, tudo nasce de uma denúncia anónima - para mais, sugerida pela própria PJ e com contornos mais do que suspeitos de manobra política eleitoral, nunca devidamente esclarecida.

Eu não quero saber se os senhores magistrados se sentem ou não pressionados porque o PM supostamente lhes terá mandado dizer que andassem rapidamente com o processo, conforme é obrigação deles. Eu quero é que eles não finjam não perceber a gravidade do que têm em mãos, as implicações políticas imediatas e a prazo do arrastar do caso e a arrasadora suspeita que pende sobre a cabeça de um cidadão que, por acaso, também é primeiro-ministro.

Tanto quanto sei, seguindo as coisas de fora, todas as suspeitas contra José Sócrates assentam na existência de um vídeo onde um tal Charles Smith, para tentar justificar perante os patrões do Freeport uma quantidade de dinheiro que desapareceu em Portugal, o explica dizendo que teve de corromper o então ministro do Ambiente. Ora, o sr. Smith está para aí, à disposição dos investigadores, que aliás já o interrogaram algumas vezes. Permitam-me os senhores magistrados que diga que não vejo aqui nenhum bico de obra: ou conseguem que o sr. Smith prove como e quando pagou a Sócrates e qual o destino do dinheiro, ou não o conseguem e, então, só lhes resta uma coisa a fazer: arquivar o processo contra Sócrates e prossegui-lo contra o sr. Smith e demais envolvidos, por crime de falsas declarações e muito provável roubo, em benefício próprio, dos tais quatro milhões. Não alcanço porque são precisos cinco anos de adormecidas investigações e mais três meses de histeria investigatória para concluir uma destas duas coisas.

Ainda esta semana ouvi o ex-inspector da PJ Gonçalo Amaral referir-se ao casal McCann como assassinos da própria filha - a tese que ele defendeu durante as investigações que conduziu e que depois publicou em livro. Durante dois anos, o dr. Amaral teve todos os meios, tempo e condições para fazer provar a sua gravíssima tese ou então descobrir o que tinha sucedido a Maddie e se estava viva ou morta. Não o conseguiu e, prorrogados todos os prazos de investigação, esta foi encerrada sem conclusões, por falta de qualquer indício do que quer que fosse. Mas, imperturbável, o senhor aí continua, a acusar os próprios pais de terem morto a filha e a dizer que só não o conseguiu provar por culpa das "pressões políticas". Será este tipo de 'justiça' que os investigadores do Freeport se preparam para reservar também a José Sócrates?

2 O argumento de que Durão Barroso tem de ser também o candidato do Governo socialista à presidência da Comissão Europeia porque é português é igual ao argumento de que todos tínhamos de achar o Cristiano Ronaldo melhor que o Messi na eleição de jogador do ano só porque também é português. Se alguém acha que Barroso - essa alforreca política - representa a melhor Europa, hoje e no futuro, é porque não percebeu nada da diferença que faz Barack Obama no renascer da esperança, num mundo em grande parte reduzido à desesperança pela falta de qualidade dos líderes políticos."

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O que é nacional é ....











Alexandre da Silva

.... é bom!


quinta-feira, 9 de abril de 2009

God bless mother nature


Boa Páscoa


E vou ficar offline nos proximos....3 dias.

Muitas amêndoas, e chocolates e ...tudo o que vos aprouver!

Miaus

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Se a vida é uma estrada...


...eu devo estar numa encruzilhada e não sei que rumo tomar!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Aumentos para 2009

Eu tenho um exercício de masoquismo que faço desde há 2 anos para cá, altura em que me "despromoveram" de financeira a recepcionista, e retiraram quase 500€ de subsídios ao voltar de licensa de maternidade - verifico todas as alterações nos vencimentos dos meus colegas. Para todos os efeitos ainda sou Chefe de Divisão de Finanças e Recursos Humanos, logo continuo a ter acesso a todas as áreas relativas a esta divisão.

Em Dezembro passado tive uma conversa com um dos administradores alertando-o para o facto de que desde 2004 - ano em que entrei - fui aumentada 47€ no vencimento, e que ainda por cima tinha visto serem-me retirados ilegalmente (pois foram retirados durante a licensa de aleitamento) subsídios no valor de 465€. Ele na altura disse que não era possível isso acontecer, e que iria ter isso em "especial atenção" no inicio do ano ao rever os aumentos de ordenado.

Qual não foi o meu espanto ao verificar, no decorrer do meu exercício de masoquismo anual que houve já este ano aumentos para 4 colaboradores, 235€ para este, mais 275€ para aquela e ainda 400€ para o outro. Eu nada!

Fui novamente falar com o administrador, que me informou que as pessoas não tinham sido aumentadas, antes PROMOVIDAS:

- o primeiro vai passar de andar na rua a fazer buracos no chão a chefe de laboratório - coisa da qual ele nada entende, e área onde há pelo menos 2 pessoas que fazem o trabalho há mais de 10 anos, mas o facto é que nem um nem outro são enteados do administrador, o PROMOVIDO é!

- A segunda deixou de ser administrativa e foi PROMOVIDA a ser secretaria de direcção, porque terminou o curso e inclusivamente dá apoio jurídico na empresa - onde já pagamos a um advogado.
Ora este senhora não consegue passar um mês a trabalhar, tem problemas a pobre, ou está doente, ou a mãe está doente, quando não é a irmã ou a avó, e um dia será a cadela. Nos outros dias são os exames que ela continua a fazer, não se sabe bem para que curso, uma vez que desistiu do mestrado que aparentemente estava a fazer, no entanto, utiliza o carro da empresa há quase 1 ano porque não "ganho o suficiente para pôr o meu a arranjar", neste caso só posso imaginar que nos dias em que está - que estranhamente coincidem com os dias em que o administrador se encontra, e que ao todo devem ser uns ... 4 no mês - se deve entregar de CORPO e alma aos seus afazeres de secretaria de direcção com ...empenho.

- o outro que é neste momento o Director-Geral, deve ter sido PROMOVIDO de palhaço a palhaço-mor!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O que é nacional é ....













Albano Jerónimo


... Bom

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Que tal fazer ....


Rodin


Uns dedos que se entrelaçam nos cabelos do fundo da nuca e puxam a cabeça suavemente para trás...
Um beijo no pescoço...
Uns lábios lambuzados...
Um olhar de desejo...
Uns seios espremidos com fervor...
Um roçar de coxas...
Umas pernas que se abrem...
Uma língua que dança na vulva...
Um gemido solto...
Uma penetração profunda...
Um grito abafado...

... Um Filho?

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Sabes que te amo ...




...mais que tudo no mundo.

quarta-feira, 1 de abril de 2009