terça-feira, 31 de maio de 2011

Mata a sede em legitima defesa




Acho a frase de arrasar!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Liberdade






Tenho visto imensas borboletas a esvoaçar nos últimos tempos, e confesso que as invejo


Por mim seria uma borboleta, abria as asas e deixava-me levar pelo vento, até onde o coração me deixasse.

sábado, 28 de maio de 2011

E se...gostavas?





E se ...te desabotoasse a camisa e passasse as mãos pelo teu peito, tornando-o meu.
Te beijasse o pescoço e mordiscasse os mamilos até os deixar duros.
E se ...enfiasse a minha língua na tua boca e te beijasse por todos os dias que não te beijei, mas que pensei que beijava, até memorizar o teu sabor.
Te cravasse nas costas as unhas, para te ter ainda mais perto, em mim se possível, perto do ponto em que os corpos se fundem num só, não deixando de ser ainda assim dois.
E se...te desapertasse o cinto e as calças, deixando-te completamente vulnerável a mim, sem fuga.
Te tentasse até não aguentares mais a tensão de me teres tão perto sem me teres de facto.
E se...ao empurrar-te para cima da cama te beijasse de novo, uma e outra vez sentindo o teu entusiasmo enquanto me sentava em ti.
Corpos em tumulto, em fúria de desejo, mãos que trocam carícias, pernas que se entrelaçam, corpos que se unem.
E se...apenas por uma vez conseguisse ter-te em mim, e apaziguasse assim os demónios que ora nos empurram ou afastam um do outro conforme a disposição com que acordam, apenas com o intuito de nos atormentar.
E se ...no fim restasse apenas o prazer,dois corpos exaustos de tanto se amarem e dois amantes que conhecem finalmente o toque, o cheiro e o sabor do êxtase.
Gostavas?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pirralho

Eu - Atchim.
Ele- Santinha mamã.
Eu- Obrigada amor.

Ele- Atchim.
...
Ele - Ninguém diz nada? Eu espirrei!?
Eu - Santinho amor.
Ele - Obrigada mamã.
...
Ele - Papá? Eu espirrei!



Tás tal e qual a tua mãezinha...sempre de resposta pronta e na ponta da língua.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ménage

Enquanto fazíamos uma rotunda.

Eu - Na próxima semana vou passar uma noite com aquele tipo. (apontei para o outdoor)



Ele - Parece-me bem, podemos fazer uma ménage?

Adoro ter do meu lado um tipo que pensa como eu!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Tenho um segredo

Aliás tenho alguns segredos, mas este é um que posso partilhar.
Puro horror é o que sinto sempre que falo em público, fico com a boca seca, as pernas tremem, as mãos transpiram e já para não falar que o coração bate tão rápido que parece que vai saltar do peito e aterrar, estatelado no chão a 5 km de distância.
Também conclui que quando o faço, prefiro que haja púlpito, posso esconder a linguagem corporal e ainda tenho onde pôr as mãos , por outro lado já experimentei falar perante uma plateia de 800 pessoas, assim como plateias de 30 ou 50, e sinceramente é-me bem mais fácil fazê-lo para muita gente, talvez por pensar que no meio de tanta gente, ninguém me irá ouvir, quando são menos, sinto que todos os olhos estão centrados em mim.
Eu sei que dizem que quando se fala em público a melhor prática para perder o medo é imaginar que a plateia está nua, mas o que sinto é exactamente o contrário, e morro de medo.
Verdade que nos últimos meses me tenho exposto mais do que o habitual, e que tenho feito intervenções publicas em todos os forums por onde tenho passado, porquê? Pois parece que tenho o mau hábito de ouvir as pessoas por quem tem admiração, e ouvi dizer que :
“Por muito bom que seja o teu trabalho, se não te deres a conhecer, nunca ninguém irá reparar em ti.”
Na altura fez sentido, vai dai, toca a botar discurso.
A semana passada, lá fui eu dizer umas coisas, havia na sala umas 40 pessoas, quando terminei, sentei-me ao lado de um amigo meu e confessei-lhe:
“Caramba, estou em pânico, acho que até se vê o coração a bater através da T-Shirt.”
Ele olhou-me com um ar sério e disse-me com tranquilidade:
“Ok, mas para a próxima quando fores lá não vais ler, levas um papel com tópicos!”
Eu sei que ele é uma pessoa inteligente, tão inteligente que me disse que eu tinha sido uma verdadeira surpresa para ele, como pessoa, pela forma como trabalho e pelas ideias que tenho vindo a apresentar, mas é difícil perceber que eu a ler morro de pavor, com tópicos, no mínimo além de todas reacções físicas que já exemplifiquei anteriormente ainda me bloqueia o cérebro.
Mas pior foi esta Segunda feira, tive de ir apresentar a Lenda de Abrantes à sala do meu filho, a audiência tinha 20 pirralhos de 4 anos e garanto que nunca houve ninguém mais difícil. No entanto, eu levei bonecos, eles ficaram satisfeitos e eu consegui safar-me em beleza.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Já tenho com quem passar o serão de Domingo

É tão jeitosinho, de ar selvagem e olho azul, eu até que ia para a arena com ele!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pillow Talk





Ela - Chega para cá, quero-te fundido em mim.

Ele - Mas amor, eu não estou fodido contigo. (risos)

Ela - Ainda, dá-me tempo!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Saudades do Verão





Tenho saudades do Verão, do sol a queimar a pele, do calor que faz animar a malta, do cheiro a manjerico, dos caracóis numa esplanada à beira-mar, das cervejas partilhadas entre amigos em noites escaldantes, da praia e das multidões que trás com ela, das bolas com creme, dos concertos ao ar livre, das músicas que nos fazem dançar até de madrugada, de corpos torneados sem medo de se mostrarem, do bronzeado que torna as pessoas mais bonitas, mais disponíveis e bastante mais felizes.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Gajas





Ando cansada de ouvir falar na disponibilidade das mulheres, ou da falta dela, e de ouvir desculpas relativamente à posição social da mulher.

As mulheres têm tanto ou mais direito de estarem na escola, nas faculdades, nas empresas, na política, nas acções sociais, e este direito não lhes advêm por serem mulheres, mas por assim o desejarem, por trabalharem para obter o que querem, pelo mérito e pelo empenho que demosntram em tudo o que se propõem.

Já agora, para os que não estão a par, e de acordo com o Relatório sobre o Progresso da Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens no Trabalho, no Emprego e na Formação Profissional as mulheres em Portugal trabalham em média mais 13 horas que os homens, e porquê, porque em casa a igualdade continua a não existir e as tarefas domésticas assim como a educação dos filhos ou os cuidados com os idosos recaiem quase sempre nas mesmas.

No final do ano passado, aquando da apresentação do IV Plano Nacional para a Igualdade, o país foi confrontado com a realidade as mulheres recebem salários mais baixos que os homens em 9.4%, em 2007 esta diferença era de 8.3%, o que significa que em termos de igualdade de oportunidades em salários a situação tem vindo a piorar, e na minha opinião a crise vai acentuar ainda mais esta discrepância. Estes valores são de 18% se tivermos em conta a média europeia. Nos conselhos de administração de grandes empresas por exemplo (PSI 20), verifica-se que apenas existem 2.8% de mulheres a exercerem estes cargos e apenas uma presidente. França, Espanha e Noruega criaram já uma política de quotas nas empresas para combater esta realidade.

Sou contra as quotas, sempre fui, mas infelizmente entendo que estas são necessárias, e porquê, pelo mesmo discurso de disponibilidade que tenho ouvido vezes sem conta nos últimos 10 anos, há sempre uma desculpa para não pôr a mulher certa no lugar certo, em última análise, porque é mulher e terá certamente menos disponibilidade para viajar ou para ficar a trabalhar até tarde, porque têm filhos ou tarefas domésticas, e claro não devem ter maridos em casa, porque estes estão normalmente fora!

Por exemplo, a participação das mulheres na politica tem vindo a aumentar por via das quotas - o que gerou imensa polémica num mundo que é obviamente de homens e que muito provavelmente se sentem ameaçados, é a única razão que antevejo – ainda assim temos apenas 17.9% de mulheres em cargos de ministro ou secretário de estado e o relatório do Observatório de Género/Sistema Integrado de Informação e Conhecimento, da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, refere a "baixa participação de mulheres, tanto em cargos governativos, como em cargos parlamentares, não só a nível nacional, como também regional e local", porque embora pese o compromisso das quotas, a verdade é que as mulheres muito raramente são posicionadas em lugares elegiveis.

Em 2010 pelo menos 43 mulheres foram assassinadas vitimas de violencia domestica.
Em Maio foi apresentado o relatório anual da Direcção-Geral da Administração Interna, neste relatório ficamos a saber que existem por hora 4 queixas de violência doméstica e que em 85% dos casos a vitima é mulher. Este é um problema que se reflete naturamente nas crianças, 44% das agressões foram presenciadas por menores, cicatrizes que marcam para a vida, infelizmente as queixas apresentadas, estimam-se sejam apenas 50% das ocorrências.

Já ouvi dizer que qualquer dia será preciso estabelecer quotas para a participação dos homens, seja na política, nas empresas ou nas universidades.
Claro que só pode dizer isto quem não conhece os factos, quem nunca se sentiu discriminado por esperar um filho, por exemplo, pois a verdade é que embora se apele ao não envelhecimento da população, ainda são muitas as mulheres que se vêem discriminadas por ficarem grávidas.

A hipocrisia é muita, e a igualdade entre sexos um longo caminho a percorrer.





domingo, 15 de maio de 2011

DON'T LEAVE ME THIS WAY



Don't leave me this way
I can't survive, I can't stay alive
Without you love, oh baby
Don't leave me this way
I can't exist, I will surely miss
Your tender kiss
So don't leave me this way

Oh baby, my heart is full of love and desire for you
So come on down and do what you've got to do
You started this fire down in my soul
Now can't you see it's burning, out of control
So come down and satisfy the need in me
Cos only your good loving can set me free

Don't leave me this way
I don't understand how I'm at your command
So baby please don''t leave me this way

Don't leave me this way
Cos I can't exist
I will surely miss your tender kiss
So don't leave me this way

Oh baby, my heart is full of love and desire for you
So come on down and do what you've got to do
You started this fire down in my soul
Now can't you see it's burning, out of control
So come down and satisfy the need in me
Cos only your good loving can set me free

Don't leave me this way
I can't survive, I can't stay alive
Without you love, oh baby
Don't leave me this way
I can't exist, I will surely miss
Your tender kiss
So don't leave me this way

Oh baby, my heart is full of love and desire for you
So come on down and do what you've got to do
You started this fire down in my soul
Now can't you see it's burning, out of control
So come down and satisfy the need in me
Cos only your good loving can set me free

sábado, 14 de maio de 2011

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Porque sempre damos pouca importância às coisas que são realmente importantes

Campanha publicitária do Citibank em São Paulo através de Outdoors







Outras frases:

“Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete.”
“Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela.”


“Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas.”

“Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos.”

“Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam
pausas…”

“…e quem sabe assim você seja promovido a melhor (amigo / pai / mãe / filho / filha / namorada / namorado / marido / esposa / irmão / irmã.. etc.) do mundo!”

E para terminar:

“Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço.”

“Nem sempre podemos mudar as circunstâncias mas, sempre podemos mudar nossas atitudes em relação a elas.”

terça-feira, 10 de maio de 2011

Não matam, mas moem

Ontem olhei-me ao espelho.
Encontrei cabelos brancos e rugas, ou nunca tinha dado por elas, ou então são recentes.
Depois pesei-me e verifiquei que perdi 4 quilos.

domingo, 8 de maio de 2011

sábado, 7 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Hoje

Em 2009 um amigo meu levou à discussão na Assembleia da República a eutanásia.

Lembro-me que estivemos juntos em Espinho e que cada um de nós argumentou da melhor forma o que pensávamos sobre o assunto, e sei que lhe disse que embora entendesse perfeitamente as motivações, nunca seria capaz de votar a moção dele de forma favorável.

Mas a vida muda-nos. Mudou-me em 1997 quando tive um acidente de automóvel, mudou-me em 2004 quando fui mãe, e mudou-me em 2011.

O meu avô lutou nos últimos 2 anos contra um cancro nos pulmões e conseguiu debelá-lo com radio, quimio e uma grande força de vontade, para além da capacidade que sempre teve de acreditar que era imortal. Mas passados 2 anos foi a vez do cancro ganhar.

Está há 1 mês internado, perdeu o controlo sobre as funções mais básicas, e tem progressivamente vindo a perder as faculdades. Deixou de se levantar ou sentar, está a usar fraldas, não consegue comer sozinho e a maioria das vezes, embora o visite todos os dias, não fala. Creio que as únicas 2 pessoas que ainda vai reconhecendo sou eu e a minha mãe.

Hoje M, acredito que seria capaz não só de compreender as tuas motivações, como também de contribuir com o meu voto favorável à tua causa. Porque a vida nos muda.

Já me vi confrontada com a morte noutras alturas, perdi a minha bisavó e a minha avó maternas, mas ambas sem sofrimento, embora a minha avó tivesse falecido como consequência de um cancro no estômago, nunca a vi degradar-se, hoje observo diariamente o declínio progressivo do meu avô, que nos últimos 10 anos tomou o lugar de meu pai, na ausência deste.

Foi ele que me levou ao altar, foi ele que serviu de exemplo ao meu filho, foi ele que me apoiou quando precisei.

Não sou uma pessoa religiosa, mas todas as noites peço a Deus que o leve, porque um dia todos morremos, pelo menos que o façamos quando ainda nos resta alguma dignidade.

domingo, 1 de maio de 2011

Porque preciso de ter as mãos ocupadas

Comprometi-me a apresentar na escola do puto a Lenda de Abrantes, achei que aparecer e contar uma história de papel na mão não era mais que banal, e como os trabalhos de mão têm andado em baixa, mas na realidade fazem-me muita falta, porque ando stressada e isso acalma-me, pedi ajuda ao Xani e à madrinha dele.

Metemos mãos à obra e o resultado foi este:





O Alcaide:

Samuel:

O cavaleiro:

Zara:

O monge:

D. Afonso Henriques:

O vilão:


Ficámos orgulhosos!