sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O QUE EU QUERO DE 2011

Os desejos de hoje, parecem-se muito com os de ontem, embora alguns estejam já realizados e apenas me cumpra mantê-los.
Assim os 12 desejos do ano são:
1- Um ano de SAÚDE, para mim e para toda a família;
2- 365 dias de AMOR, venha ele do filho, do marido e da restante família;
3- TRABALHO com a mesma realização que tenho sentido no ultimo ano;
4- DINHEIRO, que nunca me falte para as responsabilidades que tenho e para uma ou outra extravagância que me apeteça;
5- AMIZADE porque sempre me fazem falta os amigos por perto;
6- PROMOÇÃO no trabalho, daquelas que vêm no papel, com palmadinha nas costas, mas acompanhada da compensação monetária correspondente, porque eu mereço!
7- Que este ano me traga a tão desejada VIAGEM a NOVA IORQUE;
8- EMPREGO, para todos para que a crise não seja uma realidade;
9- OPTIMISMO porque só assim a vida nos correrá bem;
10- POUPANÇA, é este ano, que se diz tão difícil que quero começar a fazer uma poupança a sério, se conseguir agora, no futuro será muito mais fácil;
11- CONCENTRAÇÂO e APLICAÇÂO para o meu pirralho, para que possa controlar as suas capacidades de pequenino e não o deixe perder-se na curiosidade que acaba por o tornar tão distraído;
12 - PAZ, para mim e para o mundo, sem guerra, sem fome, sem diferenças religiosas, de côr de pele ou de convicções politicas.

Que 2011 seja um bom ano!

Festas Felizes

sábado, 4 de dezembro de 2010

Desafio

Sempre que vou às compras depara-me com um novo desafio.

Por vezes são os preços, comparo preço por litro, por kilo, por dose, por unidade, às vezes até levo a máquina de calcular atrás para grande desespero do maridão para quem as compras são uma ciência desconhecida, e que sinceramente assim gostaria de continuar.
Os odores são outro dos desafios, este cheira a sabão natural, aquele a sol, há uns quantos menos ambiciosos que cheiram a flores, criam sensações, duram 12 horas, alguns conseguem durar dias e dias, mas parece que não podem sair da gaveta, por vezes cheiro tantos que os meus sentidos ficam confundidos, assim experimento um ou outro de vez em quando e escolho a longo prazo.
Tenho também atenção à nacionalidade dos produtos, de preferência compro português, se o fizermos mais vezes contribuímos para o desenvolvimento do país, quando não é possível, escolho o mais barato, é a escolha mais segura.
Gosto de marcas brancas, a maioria das vezes porque são mais baratas e eu adoro produtos bons e baratos, mas por outro lado há marcas às quais sou fiel, outras que me vão conquistando pela qualidade.
Claro que também fico atarantada com tanto creme, liquido e gel, com lixívia, sem lixívia, com cheiro, sem cheiro, tanta diversidade apenas para fazer uma coisa tão banal como limpar um chão, já para não falar nos cosméticos de dia de noite, para esticar para dar elasticidade, com brilho, sem cor, com cheiro, sem terem sido experimentados em animais.

Mas hoje a loucura foi levada ao limite. Eu juro que apenas queria uma lata de tomate e conclui que devia ter tirado um curso superior intensivo em tomates antes de ter tido a veleidade de querer trazer para casa um item tão elaborado. Pois que encontrei latas de tomate pelado, tomate frito, tomate com manjericão, tomate com alho, tomate com cebola, polpa, calda, enfim deparei-me com tanta variedade de tomate que me senti tonta.

Tão cedo não vou querer latas, bastam-me os tomates frescos, aí apenas tenho de decidir entre a consistência a côr e a origem, ainda assim facilita a escolha.

O Fim de Semana é para Relaxar

A menina tem doí, doí. O senhor doutor trata?






sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Felicidade




Curioso como a nossa percepção da vida vai mudando, com os anos, com a experiência, as vivências.
Acredito que somos feitos de ADN, material genético, mas também somos produto da nossa educação, do que aprendemos na escola, com a família os amigos e todos os que connosco se cruzam pela vida fora.
Por exemplo, hoje acredito que a minha felicidade é proporcional à quantidade de lágrimas que verto.

Estranho?! Talvez não.

Quando ri-o, aquele riso de pura felicidade, aquele riso que contagia, aquele riso que ao ouvirmos sabemos que quem o tem está verdadeiramente feliz, quando tenho esse riso, choro.
Choro copiosamente, grossas lágrimas caíem sem forma de as controlar ou parar, choro tanto que os meus amigos me gozam, e provocam então mais riso e consequentemente, mais choro.
Ultimamente as minhas lágrimas são tantas, e com tanta frequência que posso dizer com grande convicção que estou feliz.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Aproxima-se o Natal




Gosto tanto de ser fútil nesta altura do ano!

Passo o ano todo a preocupar-me com as lavagens, as limpezas, os cozinhados, se o meu filho está a crescer bem, se o meu marido vive feliz, se o meu trabalho está a ser bem desempenhado, se a minha mãe consegue aguentar as responsabilidades que a vida lhe entrega, se o meu avô consegue recuperar do processo de senilidade acelerado que o abateu em demasia, se a minha cadela tem as atenções que merece, se os meus amigos estão bem, se a minha família tem saúde, enfim, uma canseira diária.

Quando chegamos à altura do Natal gosto de pensar nos outros, naturalmente, é a altura que mais prazer me dá ter a família reunida, que continuo a querer que o faça em minha casa, mesmo sabendo o trabalho que acarreta o jantar da noite de Natal - embora tenha na verdade a preciosa ajuda da mãe e da sogra - somos já 12 à mesa, mas faço questão de os ter todos por perto.
Adoro pensar nos presentes que vou dar a cada um, ponho amor em todos, os que faço e os que compro, se bem que este a partir deste ano parece-me que os hábitos vão ter de se alterar, para quê comprar tanta coisa que acabamos por muitas não gostar e não ter utilidade.

Pareço uma criança na altura do Natal, a árvore encanta-me com os seus ramos enfeitados, cada estrela traz-me lembranças de tempos passados, cada bola faz-me pensar nas pessoas que amo, o riso constante do meu filho enquanto com a ajuda do pai enfeita a árvore - porque esta é uma tarefa / ritual dos homens da casa - enquanto eu trato da decoração do resto da casa, as velas, os anjinhos, as botas dos presentes. Os cheiros dos fritos que me levam até à infância e aos sonhos e rabanadas das minhas avós.

Enquanto brincávamos no carro um destes dias, eu dizia ao meu marido como tinha sido uma esposa perfeita, imitando um qualquer anúncio da radio, em que a divinal esposa pede as suas prendas de Natal, o meu filho diz-me: "Mamã, a minha prenda para ti vai ser um vestidinho."

Querido amor meu, conheces bem a mãe que tens, sabes que nesta altura a futilidade baixa em mim, e de que maneira, adoro presentes que me tornem mais mulher, perfumes, maquilhagem, roupa e móveis para alindar a minha casa, mas em particular, trapos! Sou dada a trapos!

Para que não restem dúvidas, meus amores, aqui ficam umas dicas, várias para terem por onde escolher, não se acanhem!!!