Hoje é o meu último dia aqui na empresa, não sei se hei-de rir, se hei-de chorar!
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Desafio
(recebido por e-mail, vindo da senhora dona mãe da Gata)
EU JÁ TIVE… amor, paixão, desilusão, traição, em suma, uma VIDA cheia.
EU NUNCA… fui a Nova Iorque.
EU SEI… exactamente o que valho como pessoa.
EU QUERO… ter sempre como principal objectivo de vida ser feliz.
EU SONHO… que é possível mudar o mundo e transformá-lo num melhor lugar para TODOS.
EU JÁ TIVE… amor, paixão, desilusão, traição, em suma, uma VIDA cheia.
EU NUNCA… fui a Nova Iorque.
EU SEI… exactamente o que valho como pessoa.
EU QUERO… ter sempre como principal objectivo de vida ser feliz.
EU SONHO… que é possível mudar o mundo e transformá-lo num melhor lugar para TODOS.
Nota a uma qualquer entidade superior que exista
Posso pedir para quando eu estiver em stress, a tensão não se acumular SEMPRE, TODA nos ombros, pescoço e base da cabeça!?
Eu sei que quando a cebça não tem juízo o corpo é que paga, como dizia sábiamente o António Variações, mas é muito cansativo não conseguir relaxar esta parte do corpo, assim gostaria de deixar aqui a minha súplica a quem me ouvir e tiver poder sobre estas coisas: diversificar, é a palavra chave, umas vezes pode ser nas pernas, outras nos braços, nos dedos dos pés, nas unhas, nas pontas espigadas do cabelo.
A sério, eu não me oponho à dor, mas por favor, circula, circula!
Eu sei que quando a cebça não tem juízo o corpo é que paga, como dizia sábiamente o António Variações, mas é muito cansativo não conseguir relaxar esta parte do corpo, assim gostaria de deixar aqui a minha súplica a quem me ouvir e tiver poder sobre estas coisas: diversificar, é a palavra chave, umas vezes pode ser nas pernas, outras nos braços, nos dedos dos pés, nas unhas, nas pontas espigadas do cabelo.
A sério, eu não me oponho à dor, mas por favor, circula, circula!
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Pensamento do Dia
Ora será que é só a mim que me faz confusão a moda Outono - Inverno ter toda mangas curtas e sapatos abertos?
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Nostalgia
Ontem estive a fazer limpezas aqui no escritório.
Estou a 1 semana de me ir embora, foram 3 anos a procurar uma vida melhor, novos desafios, projectos aliciantes, foram 3 anos bastante depressivos porque já não me sentia bem aqui.
Só o próprio ar que respiro é pesado, senti-me humilhada, escorraçada, e muito muito triste por saber que tanto dei a esta empresa e que afinal nada foi reconhecido.
Quando aqui entrei, e nos 2 anos que se lhe seguiram sentia-me em casa, achava que fazia parte de um projecto, encarava a empresa como sendo um filho, mas na verdade até os filhos nos desiludem mais cedo ou mais tarde.
Procurei durante muito tempo, passei muitas horas a enviar CVs, dei muita importância às notícias de jornal, para saber quais as empresas que valiam a pena, as que estavam a contratar, as que estavam a despedir, os grupos que se mostravam em ascensão, ou os que demonstravam decadência, todos os dias, todas as horas, todos os minutos eram poucos para procurar outro trabalho, tornou-se uma obsessão tal que devo ter os meus dados em todas as empresas assim assim do pais e da Europa.
Tornei-me tão completamente obcecada pela ideia que tive de me meter um travão, esquecer-me por uns tempos que a hipótese existia e acabar por me embrenhar no trabalho que fui aos poucos conquistando de volta e que começava a lentamente dar-me um novo ânimo.
Mas foi exactamente por esta altura e meses depois de ter deixado contacto num site internacional de uma multinacional americana que me ligaram a perguntar se ainda estaria interessada numa posição na área financeira.
Depois de 7 meses de entrevistas, e de viagens virtuais por Madrid, Casablanca, Dresden e outros que nem me recordo chegámos a acordo.
Não fiquei apenas feliz, fiquei em êxtase, porque tinha finalmente conseguido a chance que há tanto esperava.
Ontem estive a fazer limpezas aqui no escritório, e conclui que dei 5 anos da minha vida a esta casa e dei de mim, sem ser devidamente recompensada nem reconhecida, alturas houve em que me senti magoada, incompreendida, ofendida, com vontade de me vingar, porque o dia da vingança eu sabia que ia chegar.
A vingança podia chegar já esta semana, mas a verdade é que tudo o que sinto é nostalgia e a sensação de que vou sentir saudades do tempo que aqui passei, das pessoas com quem convivi, do muito que aqui aprendi
Ontem enquanto fazia limpezas aqui no escritório percebi o quanto esta empresa significa para mim, e percebi também que embora a vingança se sirva fria, não serve absolutamente para nada.
Estou a 1 semana de me ir embora, foram 3 anos a procurar uma vida melhor, novos desafios, projectos aliciantes, foram 3 anos bastante depressivos porque já não me sentia bem aqui.
Só o próprio ar que respiro é pesado, senti-me humilhada, escorraçada, e muito muito triste por saber que tanto dei a esta empresa e que afinal nada foi reconhecido.
Quando aqui entrei, e nos 2 anos que se lhe seguiram sentia-me em casa, achava que fazia parte de um projecto, encarava a empresa como sendo um filho, mas na verdade até os filhos nos desiludem mais cedo ou mais tarde.
Procurei durante muito tempo, passei muitas horas a enviar CVs, dei muita importância às notícias de jornal, para saber quais as empresas que valiam a pena, as que estavam a contratar, as que estavam a despedir, os grupos que se mostravam em ascensão, ou os que demonstravam decadência, todos os dias, todas as horas, todos os minutos eram poucos para procurar outro trabalho, tornou-se uma obsessão tal que devo ter os meus dados em todas as empresas assim assim do pais e da Europa.
Tornei-me tão completamente obcecada pela ideia que tive de me meter um travão, esquecer-me por uns tempos que a hipótese existia e acabar por me embrenhar no trabalho que fui aos poucos conquistando de volta e que começava a lentamente dar-me um novo ânimo.
Mas foi exactamente por esta altura e meses depois de ter deixado contacto num site internacional de uma multinacional americana que me ligaram a perguntar se ainda estaria interessada numa posição na área financeira.
Depois de 7 meses de entrevistas, e de viagens virtuais por Madrid, Casablanca, Dresden e outros que nem me recordo chegámos a acordo.
Não fiquei apenas feliz, fiquei em êxtase, porque tinha finalmente conseguido a chance que há tanto esperava.
Ontem estive a fazer limpezas aqui no escritório, e conclui que dei 5 anos da minha vida a esta casa e dei de mim, sem ser devidamente recompensada nem reconhecida, alturas houve em que me senti magoada, incompreendida, ofendida, com vontade de me vingar, porque o dia da vingança eu sabia que ia chegar.
A vingança podia chegar já esta semana, mas a verdade é que tudo o que sinto é nostalgia e a sensação de que vou sentir saudades do tempo que aqui passei, das pessoas com quem convivi, do muito que aqui aprendi
Ontem enquanto fazia limpezas aqui no escritório percebi o quanto esta empresa significa para mim, e percebi também que embora a vingança se sirva fria, não serve absolutamente para nada.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
The world we live in
Porque nos queixamos da vida, quando na realidade temos tudo que precisamos e ainda mais?
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Pedaços de mim
A minha manhã mais insólita aconteceu na Roménia, Julho de 2005.
Depois de uma noitada de borga, com um calor que não se podia, baratas voadoras que caiam em cima das cabeças, ou dentro dos copos cheios dos mais incautos, de danças sedutoras em cima das mesas do pseudo bar que inventamos quase à porta de casa, dos insultos dos ingleses por não os deixarmos dormir, lá acabamos por nos render ao cansaço.
Quando acordei e abri o olho, vi-o deitado ao meu lado, olhos grandes negros, pernas de atleta, corpo esguio. O terror apoderou-se de mim, a verdade é que nunca o tinha visto antes e a sua proximidade causava-me arrepios. Tentei não me mexer para não o acordar, parei de respirar e olhei-o com mais atenção. Depois de lhe ter avistado as duas antenas no ar e a sua cor castanha esverdeada, peguei na almofada gentilmente e atirei-a para bem longe, enquanto dava asas aos meus gritos de susto antes bem calados.
Sacana do GAFANHOTO não tinha outro sitio para se encostar?!
Depois de uma noitada de borga, com um calor que não se podia, baratas voadoras que caiam em cima das cabeças, ou dentro dos copos cheios dos mais incautos, de danças sedutoras em cima das mesas do pseudo bar que inventamos quase à porta de casa, dos insultos dos ingleses por não os deixarmos dormir, lá acabamos por nos render ao cansaço.
Quando acordei e abri o olho, vi-o deitado ao meu lado, olhos grandes negros, pernas de atleta, corpo esguio. O terror apoderou-se de mim, a verdade é que nunca o tinha visto antes e a sua proximidade causava-me arrepios. Tentei não me mexer para não o acordar, parei de respirar e olhei-o com mais atenção. Depois de lhe ter avistado as duas antenas no ar e a sua cor castanha esverdeada, peguei na almofada gentilmente e atirei-a para bem longe, enquanto dava asas aos meus gritos de susto antes bem calados.
Sacana do GAFANHOTO não tinha outro sitio para se encostar?!
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Para reflectir
Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007),
teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos,
por isso façam uma leitura atenta.
Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia,
bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão
que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda
sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude
mais apreciada do que formar uma família
baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais
poderão ser vendidos como em outros países, isto é,
pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
E SE TIRA UM SÓ JORNAL,
DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares
dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que
é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória
política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada
finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,
apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,
o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas,
mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita,
essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui
até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana,
mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa ?... MEDITE !
EDUARDO PRADO COELHO
teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos,
por isso façam uma leitura atenta.
Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia,
bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão
que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda
sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude
mais apreciada do que formar uma família
baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais
poderão ser vendidos como em outros países, isto é,
pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
E SE TIRA UM SÓ JORNAL,
DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares
dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que
é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória
política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada
finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,
apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,
o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas,
mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita,
essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui
até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana,
mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa ?... MEDITE !
EDUARDO PRADO COELHO
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Nove Vidas em Motor de Busca
Peço desculpa a todos aqueles que decepcionei nos últimos tempos e que aqui vieram à procura de:
- Lambida do mamilo (eu até sou capaz de pensar nisso, mas...não me vou pôr aqui a mostrá-lo. So sorry)
- Camisa de botão azul petróleo (lá em casa o maridão tem uma camisa dessa cor, mas confesso que nunca me prendi no pormenor do botão, vou ver e depois faço o relato, assim num dia de pouca inspiração)
- Implante de chips em humanos na mão e na testa (eu sei que sou fã de teorias conspirativas, e que gosto de conjecturas inverossímeis, mas esta até para a minha mente retorcida é rebuscada)
- Municipal waste camiseta (esta matou-me, é que nem lhe consigo perceber o alcance, devo estar desfasada dessa coisa a que chamam adolescência, ou então estou a precisar de um up grade ao sistema, porque sinceramente ultrapassa-me a compreensão)
Ora um muito bom fim de semana para todos vós também.
- Lambida do mamilo (eu até sou capaz de pensar nisso, mas...não me vou pôr aqui a mostrá-lo. So sorry)
- Camisa de botão azul petróleo (lá em casa o maridão tem uma camisa dessa cor, mas confesso que nunca me prendi no pormenor do botão, vou ver e depois faço o relato, assim num dia de pouca inspiração)
- Implante de chips em humanos na mão e na testa (eu sei que sou fã de teorias conspirativas, e que gosto de conjecturas inverossímeis, mas esta até para a minha mente retorcida é rebuscada)
- Municipal waste camiseta (esta matou-me, é que nem lhe consigo perceber o alcance, devo estar desfasada dessa coisa a que chamam adolescência, ou então estou a precisar de um up grade ao sistema, porque sinceramente ultrapassa-me a compreensão)
Ora um muito bom fim de semana para todos vós também.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Rua Sésamo
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Teaser # 1
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Olha lá se não anima as hostes umas coisinhas bonitas como estas
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
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