Finalmente falámos a sério.
Não é que não tivessemos já todos compreendido, senhor Primeiro Ministro, que o seu problema se prende com o facto de não conseguir diminuir as despesas do Estado, mas pelo menos teve a honestidade de o dizer ontem com todas as letras que a única razão que o levou à ideia de reduzir apenas os subsídios de férias e Natal aos pensionistas e funcionários públicos, foi porque se o fizesse a todos era considerado um imposto, logo uma receita, enquanto que assim é uma diminuição na despesa pública.
Mas...acha mesmo que vai resolver os problemas de produtividade da função pública com a redução do dinheirinho nos bolsos das pessoas? A mim não me cheira, e olhe que eu tenho um faro apurado.
4 comentários:
E o problema não é a falta de produtividade da função pública e sim o seu "excesso de peso". E o problema é que para haver resultados os concorrentes do Peso Pesado deste nosso país são os amigos, conhecidos, familiares de quem manda. É que não é a secretária que é obesa, mas os administradores e outros que tais, com o seu telemóvel "da empresa", o seu carro "da empresa", os seus extras "da empresa" para cafés, pequenos-almoços, lanches, gasolina para toda a família até à prima em 5º grau, etc., etc., que, ainda por cima, não são taxados nos impostos como rendimentos!
Goldfish - Não podia concordar mais, no dia em que este governo fizer o que apregoa e retirar as subvenções vitalícias, aplaudo!
Se fizer o que diz que quer fazer em relação aos administradores das empresas públicas de lhes diminuir os ordenados para uma percentagem do ordenado do presidente, eu aplaudo!
Gostava que a malta percebesse que diabolizar os funcionários públicos (e eu trabalho no privado, por isso não é que me estejam a invadir o quintal)não resolve a crise.
E a mim cheira-me que ainda a procissão vai no adro. Beijoca.
Rafeiro - E tu também tens um faro apurado.
Ah ah ah
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