Este fim de semana foi brutalmente radical, de tal forma que da cintura para baixo sinto todos os músculos a latejar, inclusivamente aqueles que eu nem sabia que existiam, mas estão lá e doem!
Sábado acordei mais cedo do que quando venho trabalhar, para ir a uma despedida de solteira. Fomos 10 malucas para Sintra fazer paintball.
Corremos, saltámos, matámos umas e outras, escondemos atrás de pedras e carros e casas tipo James Bond, de arma em punho sempre na expectativa de conseguir o tiro perfeito que fizesse a nossa equipa melhor.
Foram 4 horas sempre a correr, a esconder a esgrimir tácticas de ataque e outras de defesa. Rimos, brincámos, cansámo-nos de tanto tiro, de tanto ressuscitar e morrer - sim que morrer não só cansa como me faz sentir ... ultrapassada. Não gosto de perder nem a feijões, imagine-se uma vida! E eu ainda tenho nove ao contrário das minhas queridas amigas, mas - embora fosse batota eu não lhes disse nada acerca deste assunto tão ... íntimo!
No domingo quando acordei parecia que tinha saído de uma sessão de sexo tântrico, é que não me conseguia mexer! Mas ganhei forças e dei banho ao puto, tratei de pôr o maridão a aspirar a casa, tratei do que tinha a tratar e lá fomos nós correr à beira mar que o tempo bom está para acabar e não podemos perder o comboio da vida saudável.
Depois de muito brincar à apanhada com um pirralho de quase 3 anos a quem é difícil fugir, depois de 2 quedas de patins em linha do maridão e de fugas estratégicas por parte de mãe e filho, não fosse o diabo tecê-las e a queda do macho da família ainda se fizesse em cima de nós, chegámos a casa com as roupas molhadas de tanta cambalhota, e dormimos a tarde toda o sono dos justos!
Tenho de agradecer à R que organizou a despedida de solteira da D por não ter ido pelo óbvio, e por ter aceite tão bem a minha resposta de - "acho isso tão ordinário", quando se falou de dança do varão, porque para mim dança do varão é uma coisa para fazer a 2, numa intimidade sensual, e não para fazer com amigas o que acabaria por tornar o conceito apenas vulgar.
Agradeço por não termos ido parar a um strip masculino ou feminino ou ambos, que mais uma vez acho que é coisa para se fazer a 2, como prelúdio de uma noite escaldante, nem para uma discoteca emborcar uns copos e embebedar-nos, e não termos de andar a enxotar uns gajos mais bêbados do que nós a tentar saltar-nos para a espinha ou meterem dentro das nossas cuecas.
Graças a Deus pela originalidade de uma despedida de solteira radical, já que eu nunca cheguei a ter uma despedida de solteira a sério, porque eu pedi para as minhas "meninas" me levarem a um bar gay - masculino - onde não fosse possível ter homens a comerem-me com os olhos - que isto de estarmos (quase) casadas, por vezes funciona como um excelente afrodisíaco -mas onde os houvesse lindos, com drag queens a cantarem o "YMCA" e "ABBA" e tudo e tudo, se possivel e músicas e dança de abanar os rabos até não sentir mais as ancas. Mas a minha madrinha de casamento, tinha consciência pesada de me ter embebedado com shots de vodka de morango no inicio da gestação, quando ainda não sabíamos que estávamos "grávidos"
Assim evitei pensar à Pink e dizer a alguém :
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
E os benefícios do SEXO
Os seus olhares cruzaram-se num desejo contido, ele abraçou-lhe a cintura e chegou-lhe ao ouvido os lábios húmidos, dizendo:
- Não percebo como ainda não te abandonaste em mim. Sabes que me deixas em fogo, o meu corpo pede-te, e bem vejo que o teu me pede, a forma como o teu rosto ruboriza e as tuas mãos se embaraçam. Sabemos que somos o pecado prestes a explodir. Só por hoje, não me resistas.
Ela corou, afagou-lhe o cabelo negro e crespo e murmurou:
- Considera-nos antes o prelúdio de um êxtase, ou a beleza de um sonho impossível.
Tentou afastá-lo suavemente, mas ele abraçou-a com mais vigor. Voltaram a olhar-se fundo, perscrutando as almas, sentido crescer entre eles a química que os impedia de se afastar.
Ela cerrou os olhos e ele entendeu o gesto como um convite ao beijo. Beijaram-se longamente, primeiro suavemente, depois com mais sofreguidão, as línguas em turbilhão, as dentadas seguindo-se aos beijos.
Ele empurrou-a para o lance de escadas à sua frente, deu-lhe meia volta e voltou a agarra-la por trás, deixando que as suas mãos lhe percorressem o corpo. Ela hesitante deixou-lhe o pescoço à mercê dos chupões que ele lhe oferecia, ao mesmo tempo que lhe tocava o ventre. Mais despudorada pegou-lhe nas mãos e levou-as onde queria, obrigou-o a tocar-lhe as mamas, virou-se e ordenou-lhe:
- Fode-me.
Ele deitou-a nas escadas, subiu-lhe o vestido esvoaçante e rasgando-lhe as cuecas sentiu o seu sabor, deixou-se ficar até a ouvir gemer e estremecer, depois mandou-a por-se de quatro e pediu-lhe para não se conter, que gritasse, que fizesse todos quantos estivesse no prédio sair as portas e vê-los animais, entregando-se a um desejo que controlaram por tempo demais.
Agarrou-lhe os quadris e penetrou-a sem meiguice, ela gritou. Entrelaçou os seus dedos nos cabelos dela e puxou ao mesmo ritmo que entrava nela e a sentia pulsar.
O ritmo tornou-se frenético e ela deixou de sufocar os gemidos que se tornavam mais audíveis, ele continuava a puxar-lhe os cabelos e a penetrá-la.
Ele terminou, ela não. Puxou-o a si e disse-lhe que a lambesse, o que ele fez de joelhos no lance de escadas onde se tinham cruzado tantas vezes, e tantas vezes se tinham tentado, e fê-lo até que ela gritou de prazer e o empurrou com tanta violência que se estatelou no chão.
Sorriram. Ela compôs o vestido, escondeu as cuecas rasgadas no bolso direito, enquanto ele abotoava as calças.
Ela subiu o lance de escadas até ao seu apartamento vazio, ele abriu a porta do dele.
Tomaram banho em conjunto, embora cada um em sua casa, tentando afastar o cheiro do sexo, do pecado, do prazer.
- Não percebo como ainda não te abandonaste em mim. Sabes que me deixas em fogo, o meu corpo pede-te, e bem vejo que o teu me pede, a forma como o teu rosto ruboriza e as tuas mãos se embaraçam. Sabemos que somos o pecado prestes a explodir. Só por hoje, não me resistas.
Ela corou, afagou-lhe o cabelo negro e crespo e murmurou:
- Considera-nos antes o prelúdio de um êxtase, ou a beleza de um sonho impossível.
Tentou afastá-lo suavemente, mas ele abraçou-a com mais vigor. Voltaram a olhar-se fundo, perscrutando as almas, sentido crescer entre eles a química que os impedia de se afastar.
Ela cerrou os olhos e ele entendeu o gesto como um convite ao beijo. Beijaram-se longamente, primeiro suavemente, depois com mais sofreguidão, as línguas em turbilhão, as dentadas seguindo-se aos beijos.
Ele empurrou-a para o lance de escadas à sua frente, deu-lhe meia volta e voltou a agarra-la por trás, deixando que as suas mãos lhe percorressem o corpo. Ela hesitante deixou-lhe o pescoço à mercê dos chupões que ele lhe oferecia, ao mesmo tempo que lhe tocava o ventre. Mais despudorada pegou-lhe nas mãos e levou-as onde queria, obrigou-o a tocar-lhe as mamas, virou-se e ordenou-lhe:
- Fode-me.
Ele deitou-a nas escadas, subiu-lhe o vestido esvoaçante e rasgando-lhe as cuecas sentiu o seu sabor, deixou-se ficar até a ouvir gemer e estremecer, depois mandou-a por-se de quatro e pediu-lhe para não se conter, que gritasse, que fizesse todos quantos estivesse no prédio sair as portas e vê-los animais, entregando-se a um desejo que controlaram por tempo demais.
Agarrou-lhe os quadris e penetrou-a sem meiguice, ela gritou. Entrelaçou os seus dedos nos cabelos dela e puxou ao mesmo ritmo que entrava nela e a sentia pulsar.
O ritmo tornou-se frenético e ela deixou de sufocar os gemidos que se tornavam mais audíveis, ele continuava a puxar-lhe os cabelos e a penetrá-la.
Ele terminou, ela não. Puxou-o a si e disse-lhe que a lambesse, o que ele fez de joelhos no lance de escadas onde se tinham cruzado tantas vezes, e tantas vezes se tinham tentado, e fê-lo até que ela gritou de prazer e o empurrou com tanta violência que se estatelou no chão.
Sorriram. Ela compôs o vestido, escondeu as cuecas rasgadas no bolso direito, enquanto ele abotoava as calças.
Ela subiu o lance de escadas até ao seu apartamento vazio, ele abriu a porta do dele.
Tomaram banho em conjunto, embora cada um em sua casa, tentando afastar o cheiro do sexo, do pecado, do prazer.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Terapia do Riso
Gosto de encontrar novas formas de encarar a vida, pesquiso constantemente uma ponte para aceder ao meu "eu" interior, quero pôr-me em contacto com o Universo, encarar a espiritualidade como uma maneira de me conhecer melhor. Tentar usar-me a mim própria como uma "arma" contra as dificuldades que possam advir.
Mal não faz!
Ora ontem estava eu a fazer pesquisas sobre Ioga e Reiki e Tui Na e técnicas de meditação, blá, blá, blá...quando de repente me deparei com uma terapia que achei fantástica, não sei se é coisa para resultar nos benefícios todos que apregoa, mas sei por experiência própria que rir faz bem, senão ao corpo, pelo menos ao humor.
Os orientais acreditam que não devemos descurar nunca a energia de três situações em concreto:
•A que nos invade quando praticamos meditação;
•A energia que libertamos pela fusão sexual;
•A energia do riso.
Dizem eles que em qualquer uma destas situações nos aproximamos mais de Deus, eu vejo pelo menos 2 que dão prazer sem grandes dificuldades: o sexo e o riso. Mas sendo o sexo e os seus benefícios tão largamente divulgados, hoje é mesmo o riso que se impõe.
Nos vários sites em que encontrei esta terapia, são explicados até à exaustão os benefícios físicos, psicológicos, emocionais e sociais do riso, que eu não vou enumerar, porque não me apetece. Mas posso dizer o que fizemos ontem aqui na recepção enquanto eu lia algumas "técnicas" utilizadas para rir.
De acordo com os estudiosos o cérebro não diferencia o riso sincero do falso, logo não há necessidade de sentir vontade de rir, apenas basta não ter receio de fazer figuras tristes.
Rimos tanto enquanto imaginávamos um fornecedor a pedir que lhe pagássemos (nunca há dinheiro), ou de cada vez que um cliente pedisse um ensaio daqueles hiper, mega, caros e que não fazemos( vamos ter de o pagar fora), ou sempre que alguém ligasse a perguntar pelo senhor presidente (que raramente aparece), ou ao olharmos para a nossa conta bancária e víssemos que os zeros são tão poucos que mal dá para pagar as despesas.
E rimos! Rimos de nós, rimos dos outros, rimos de nos rir, e fez-nos tão bem!
(presenciei este som no Hot Club, nos anos 90, nas férias, enquanto fazia limpeza aos muitos "diários", cartas e pedacinhos de histórias que escrevo, encontrei-o autografado dado num pedaço de papel, e lembrei-me o quanto gostei de o ouvir)
Mal não faz!
Ora ontem estava eu a fazer pesquisas sobre Ioga e Reiki e Tui Na e técnicas de meditação, blá, blá, blá...quando de repente me deparei com uma terapia que achei fantástica, não sei se é coisa para resultar nos benefícios todos que apregoa, mas sei por experiência própria que rir faz bem, senão ao corpo, pelo menos ao humor.
Os orientais acreditam que não devemos descurar nunca a energia de três situações em concreto:
•A que nos invade quando praticamos meditação;
•A energia que libertamos pela fusão sexual;
•A energia do riso.
Dizem eles que em qualquer uma destas situações nos aproximamos mais de Deus, eu vejo pelo menos 2 que dão prazer sem grandes dificuldades: o sexo e o riso. Mas sendo o sexo e os seus benefícios tão largamente divulgados, hoje é mesmo o riso que se impõe.
Nos vários sites em que encontrei esta terapia, são explicados até à exaustão os benefícios físicos, psicológicos, emocionais e sociais do riso, que eu não vou enumerar, porque não me apetece. Mas posso dizer o que fizemos ontem aqui na recepção enquanto eu lia algumas "técnicas" utilizadas para rir.
De acordo com os estudiosos o cérebro não diferencia o riso sincero do falso, logo não há necessidade de sentir vontade de rir, apenas basta não ter receio de fazer figuras tristes.
Rimos tanto enquanto imaginávamos um fornecedor a pedir que lhe pagássemos (nunca há dinheiro), ou de cada vez que um cliente pedisse um ensaio daqueles hiper, mega, caros e que não fazemos( vamos ter de o pagar fora), ou sempre que alguém ligasse a perguntar pelo senhor presidente (que raramente aparece), ou ao olharmos para a nossa conta bancária e víssemos que os zeros são tão poucos que mal dá para pagar as despesas.
E rimos! Rimos de nós, rimos dos outros, rimos de nos rir, e fez-nos tão bem!
(presenciei este som no Hot Club, nos anos 90, nas férias, enquanto fazia limpeza aos muitos "diários", cartas e pedacinhos de histórias que escrevo, encontrei-o autografado dado num pedaço de papel, e lembrei-me o quanto gostei de o ouvir)
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Olhar para o passado, aprender a viver no presente com esperança no futuro
Conheço bem os meandros desta angustia que se colou ao meu corpo e que foi estendendo os seus tentáculos até atingir os pés, esticou-se até me agarrar as mãos, apertou com força o nó no pescoço e ganhou forças para chegar à cabeça. Depois de me embrulhar foi fácil rasgar a pele, entranahr-se na carne e atingir com toda a sua pujança os meus orgãos vitais.
Coneço-a de cor. Sei exactamente onde se esconde para me atacar pela calada, sinto-lhe o cheiro e ainda que se tente esconder na penumbra, sei cada contorno do seu rosto.
Mas...
E se em vez desta angustia que me consome as energias, eu tivesse um emprego no qual me sentisse realizada?
E se em vez de lutar contra as dificuldades inerentes à mediocridade de um emprego pobre em desafios e mal pago, eu não tivesse familia para me acarinhar e apoiar?
E se tivesse uma conta bem recheada de números pares, ímpares, primos, com direito a integrais e derivadas, bastante redondos, mas não tivesse tempo nem forma de o gastar?
E imaginando que tinha um emprego formidável, imenso dinheiro e uma familia sempre disponivel pa ra me amar, mas não tivesse saude?
No dia em que aprender a controlar esta angustia que me consome é o dia em que ganho poder sobre a minha sanidade mental, porque não me quero imaginar a acordar tarde demais e verificar que afinal perdi tudo o que tinha de melhor, saúde, familia e trabalho com um ordenado ao final do mês.
Coneço-a de cor. Sei exactamente onde se esconde para me atacar pela calada, sinto-lhe o cheiro e ainda que se tente esconder na penumbra, sei cada contorno do seu rosto.
Mas...
E se em vez desta angustia que me consome as energias, eu tivesse um emprego no qual me sentisse realizada?
E se em vez de lutar contra as dificuldades inerentes à mediocridade de um emprego pobre em desafios e mal pago, eu não tivesse familia para me acarinhar e apoiar?
E se tivesse uma conta bem recheada de números pares, ímpares, primos, com direito a integrais e derivadas, bastante redondos, mas não tivesse tempo nem forma de o gastar?
E imaginando que tinha um emprego formidável, imenso dinheiro e uma familia sempre disponivel pa ra me amar, mas não tivesse saude?
No dia em que aprender a controlar esta angustia que me consome é o dia em que ganho poder sobre a minha sanidade mental, porque não me quero imaginar a acordar tarde demais e verificar que afinal perdi tudo o que tinha de melhor, saúde, familia e trabalho com um ordenado ao final do mês.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Jeitoso
Este produto nacional é para as meninas que me têm ajudado a levantar o moral, com um carinho especial para a Raquel, a Silvia e a Dulce, cada uma delas à sua maneira tem tentado aliviar-me o espirito e animar-me.
Mário Franco, Modelo
E para que esteja sempre presente no meu pensamento, as coisas boas hão-de cruzar o meu caminho!
Mário Franco, Modelo
E para que esteja sempre presente no meu pensamento, as coisas boas hão-de cruzar o meu caminho!
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Nota Mental: Nunca Desistas!!
It's My Life lyrics
This ain't a song for the brokenhearted
No silent prayer for the faith departed
And I ain't gonna be just a face in the crowd
You're gonna hear my voice when I shout it out loud
It's my life
It's now or never
I ain't gonna live forever
I just wanna live while I'm alive
(It's my life)
My heart is like an open highway
Like Frankie said, "I did it my way"
I just wanna live while I'm alive
'Cause it's my life
This is for the ones who stood their ground
For Tommy and Gina who never backed down
Tomorrow's getting harder, make no mistake
Luck ain't even lucky, gotta make your own breaks
It's my life
And it's now or never
I ain't gonna live forever
I just wanna live while I'm alive
(It's my life)
My heart is like an open highway
Like Frankie said, "I did it my way"
I just wanna live while I'm alive
'Cause it's my life
You better stand tall
When they're calling you out
Don't bend, don't break
Baby, don't back down
It's my life
It's now or never
'Cause I ain't gonna live forever
I just wanna live while I'm alive
(It's my life)
My heart is like an open highway
Like Frankie said, "I did it my way"
I just wanna live while I'm alive
(It's my life)
And it's now or never
I ain't gonna live forever
I just wanna live while I'm alive
(It's my life)
My heart is like an open highway
Like Frankie said, "I did it my way"
I just wanna live while I'm alive
'Cause it's my life!
This ain't a song for the brokenhearted
No silent prayer for the faith departed
And I ain't gonna be just a face in the crowd
You're gonna hear my voice when I shout it out loud
It's my life
It's now or never
I ain't gonna live forever
I just wanna live while I'm alive
(It's my life)
My heart is like an open highway
Like Frankie said, "I did it my way"
I just wanna live while I'm alive
'Cause it's my life
This is for the ones who stood their ground
For Tommy and Gina who never backed down
Tomorrow's getting harder, make no mistake
Luck ain't even lucky, gotta make your own breaks
It's my life
And it's now or never
I ain't gonna live forever
I just wanna live while I'm alive
(It's my life)
My heart is like an open highway
Like Frankie said, "I did it my way"
I just wanna live while I'm alive
'Cause it's my life
You better stand tall
When they're calling you out
Don't bend, don't break
Baby, don't back down
It's my life
It's now or never
'Cause I ain't gonna live forever
I just wanna live while I'm alive
(It's my life)
My heart is like an open highway
Like Frankie said, "I did it my way"
I just wanna live while I'm alive
(It's my life)
And it's now or never
I ain't gonna live forever
I just wanna live while I'm alive
(It's my life)
My heart is like an open highway
Like Frankie said, "I did it my way"
I just wanna live while I'm alive
'Cause it's my life!
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Meras justificações pseudo precedentes do crime
Nestes ultimos dias tenho-me sentido perdida entre a vontade de fugir de uma vida que não me satifaz e à qual me sinto presa, e a vontade de saber se de facto a água purifica como dizem. Se me deixar levar por ela ficam para trás as frustações, as expectativas nunca alcançadas, as ilusões de grandeza que não se concretizaram, a raiva de ser menos do que poderia ter sido, as humilhações sofridas por não querer aceitar ser menos do que aquilo que sei que mereço.
Sinto falta de uma caneta na ponta dos dedos - tenho com ela uma relação sensual, talvez até de certa forma fálica - e das enormes possibilidades que se me apresentam ao olhar uma folha em branco, preciso-lhes do toque. Odeia a impessoalidade de uma "word sheet", a frieza do teclado. Ali não há para mim a esperança de um novo começo e por mais aterradora que possa ser esta derradeira sensação de esgotamento total, a verdade é que hoje, depois de ter perdido tudo o resto, sobra-me apenas a esperança. E mesmo esta começa a desvanecer.
Preciso de ajuda.
Alguém que me encontre um micro radio, transformado em chip que eu possa implantar bem no meio dos meus hemisferios cerebrais de forma a poder ligar e desligar sempre que não possa mais ouvir os meus proprios pensamentos.
Há dias em que faço um exercicio que aprendi na meditação e tento afastar qualquer pensamento que me assome. Acabo a imaginar-me a agarrar os meus próprios pensamentos com as mãos e a afastá-los. É uma imagem divertida esta, como se estivesse a tentar apanhar borboletas - acabo conseguindo um momento fora de mim.
Como era bom poder abandonar o corpo, sair de uma existência mediocre, voar até um ponto alto da cidade, olhar à roda apreciando a beleza da paisagem e planar até aterrar renascida, sem passado nem presente e auspiciando um futuro totalmente irresponsável sob a forma de uma borboleta esvoaçante, de um pensamento que alguém pretende afastar, ou até de uma palavra escrita por uma caneta preta de ponta fina na pureza de uma folha em branco.
Sinto falta de uma caneta na ponta dos dedos - tenho com ela uma relação sensual, talvez até de certa forma fálica - e das enormes possibilidades que se me apresentam ao olhar uma folha em branco, preciso-lhes do toque. Odeia a impessoalidade de uma "word sheet", a frieza do teclado. Ali não há para mim a esperança de um novo começo e por mais aterradora que possa ser esta derradeira sensação de esgotamento total, a verdade é que hoje, depois de ter perdido tudo o resto, sobra-me apenas a esperança. E mesmo esta começa a desvanecer.
Preciso de ajuda.
Alguém que me encontre um micro radio, transformado em chip que eu possa implantar bem no meio dos meus hemisferios cerebrais de forma a poder ligar e desligar sempre que não possa mais ouvir os meus proprios pensamentos.
Há dias em que faço um exercicio que aprendi na meditação e tento afastar qualquer pensamento que me assome. Acabo a imaginar-me a agarrar os meus próprios pensamentos com as mãos e a afastá-los. É uma imagem divertida esta, como se estivesse a tentar apanhar borboletas - acabo conseguindo um momento fora de mim.
Como era bom poder abandonar o corpo, sair de uma existência mediocre, voar até um ponto alto da cidade, olhar à roda apreciando a beleza da paisagem e planar até aterrar renascida, sem passado nem presente e auspiciando um futuro totalmente irresponsável sob a forma de uma borboleta esvoaçante, de um pensamento que alguém pretende afastar, ou até de uma palavra escrita por uma caneta preta de ponta fina na pureza de uma folha em branco.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
"Mankind Is No Island" by Jason van Genderen
O Tropfest é o maior festival de curtas metragens do mundo. Começou há 17 anos atrás em Sydney e no ano passado teve a sua primeira edição em Nova York. O vencedor do ano passado foi este filme que foi totalmente filmado com um telemóvel. O seu orçamento foi de 40 dólares (cerca de 30 euros)! vejamos...
terça-feira, 18 de agosto de 2009
O livro do mês
" Ao escutar o violoncelo fluido e sóbrio de Fournier, Hoshino sentiu-se transportado até à sua infância. Costumava ir até ao rio apanhar peixe todos os dias. Nessa altura, não tinha de se preocupar com nada. Vivia um dia de cada vez. só o simples facto de estar vivo, já era qualquer coisa. Era assim que as coisas se passavam, e ainda bem. Mas algures no caminho algo tinha começado a mudar. A vida levara-o a transformar-se em nada. Esquisito...As pessoas vêm ao mundo para viver, não é verdade? Mas, no caso dele, quanto mais vivia mais sentia que estava a perder o que tinha dentro de si - até acabar por se tornar vazio. Quase apostava que, quanto mais anos vivesse, mais vazio e destituído de valor corria o risco de se tornar.
Sozinho no meio da floresta cerrada, a pessoa que eu sou sente-se vazia, terrivelmente vazia. Oshima costumava chamar-lhes "homens vazios". Pois bem, foi nisso que me transformei. Existe um vazio dentro de mim, um espaço em branco que se expande lentamente e ameaça devorar o que resta de mim. Consigo ouvir o barulho que faz. Estou completamente a leste, sinto a minha identidade a desmoronar-se. Perdi o norte, não sei onde fica o céu nem a terra.
Se ao menos fosse capaz de acabar com a minha existência, aqui e agora. Penso seriamente nessa hipótese. no meio desta espessa muralha de árvores, neste caminho que é um caminho, se deixasse de respirar a minha consciência enterrar-se-ia em silêncio no meio das trevas, cada gota do meu sangue negro e violento derramado, deixando o meu ADN a apodrecer no meio das ervas daninhas. E então a minha batalha chegaria ao fim."
Haruki Murakami
Sozinho no meio da floresta cerrada, a pessoa que eu sou sente-se vazia, terrivelmente vazia. Oshima costumava chamar-lhes "homens vazios". Pois bem, foi nisso que me transformei. Existe um vazio dentro de mim, um espaço em branco que se expande lentamente e ameaça devorar o que resta de mim. Consigo ouvir o barulho que faz. Estou completamente a leste, sinto a minha identidade a desmoronar-se. Perdi o norte, não sei onde fica o céu nem a terra.
Se ao menos fosse capaz de acabar com a minha existência, aqui e agora. Penso seriamente nessa hipótese. no meio desta espessa muralha de árvores, neste caminho que é um caminho, se deixasse de respirar a minha consciência enterrar-se-ia em silêncio no meio das trevas, cada gota do meu sangue negro e violento derramado, deixando o meu ADN a apodrecer no meio das ervas daninhas. E então a minha batalha chegaria ao fim."
Haruki Murakami
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Estou de volta
E passei por aqui hoje só para dizer que o cabrão do Universo não sabe ler!
Retomo quando estiver refeita de umas férias de merda.
Retomo quando estiver refeita de umas férias de merda.
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