A reflexão que se impõe hoje ao país, e mais concretamente a todos nós enquanto cidadãos conscientes de que o FMI vai entrar em breve no país e impôr a todos medidas sérias no sentido de dar um novo alento à nossa economia, não é apenas como vamos ser obrigados a pagar mais impostos e a suportar o mais que certo aumento da inflação, mas sim como podemos nós individualmente ajudar à recuperação.
Conclui que há algumas medidas que podemos individualmente pôr em prática, com mais ou menos facilidade.
De forma a poder, por exemplo combater um flagelo que se tem abatido na economia portuguesa como uma praga, que segundo as últimas análises chega já aos 25% - e que pelas minhas contas deve sim rondar os 40% - eu diria que pedir sempre a factura numa transacção comercial pode diminuir a economia paralela, se pagarmos todos a distribuição dos custos e dos benefícios será mais equatitária.
Estimular a economia é uma das melhores formas que temos de sair desta situação, assim porque não sempre que vamos ao supermercado ter atenção ao produto que compramos, todos os produtos cujo código de barras começe por 560 são portugueses, produzidos na nossa terra pela nossa gente, bem sabemos que vamos comprar açúcar e batatas, e outros produtos essenciais, porque não fazê-lo a comprar português e ao mesmo tempo que promovemos a expansão das empresas portuguesas e também garantindo assim os postos de trabalho.
Medidas impostas pelos outros vamos ter muitas, porque não escolhermos as nossas próprias, porque não investigar quais os beneficios que o estado proporciona aos particulares que decidam utilizar as energias renováveis como forma de reduzir as despesas com o consumo de energia, se por um lado podemos conseguir um encaixe nas contas mensais (embora a longo prazo porque há certamente que considerar o investimento inicial), por outro estaremos a criar sinergias para que no futuro o país não esteja tão dependente das reservas energéticas de outros países, e também a construir um futuro mais verde para os nossos filhos.
A produtividade é uma das grandes preocupações do país, o que me custa muito a entender uma vez que os imigrantes portugueses são sempre reconhecidos como sendo excelentes trabalhadores e dos mais produtivos, enquanto que “em casa” isso já não se verifica, deve ser porque existem sempre demasiadas chefias, mas essa é apenas a minha opinião.
No entanto, todos nós podemos contribuir para o aumento da produtividade, senão vejamos, em vez de 50 minutos para o café, bora lá reduzir para 30, vá! Em vez de 5 cafés e 10 cigarros, porque não ficar só pelos 2 cafés (a meio da manhã e a meio da tarde) e por 2 cigarros a acompanhar o café – o orçamento familiar agradece, embora por outro lado estejamos a diminuir o lucro da Tabaqueira e consequentemente as receitas decorrentes dos impostos sobre o tabaco, mas certamente a contribuir para uma mais longa carreira contributiva.
Chegou a hora de sabermos de que matéria somos feitos e de nos perguntarmos o que podemos fazer pelo nosso país, em vez de continuamente nos questionarmos sobre o que pode o país fazer por nós.
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