sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Dissertações sobre absolutamente nada

Hoje não tenho nenhum texto na manga, nem tão pouco uma ideia sobre o que escrever, acho que se me esgotaram as ideias para os textos, deve ser por isso que fui para a área de ciências em vez de humanísticas.
Gosto de falar sobre pessoas, adoro pôr a mão cá dentro e tirar o que tenho de pior, expor-me como catarse, e como eu preciso de catarse nos últimos tempos.
Ando deprimida já vai para 2 anos, curioso, faz precisamente 2 anos que me aconteceu nascer o meu filho, deviam ter sido os melhores 2 anos da minha vida e ....
Agora ando a tentar saber quem sou, se a minha aura me é favorável, se as minhas energias estão equilibradas, se há alguma forma de poder controlar as emoções de forma positiva.
Há duas coisas que me acalmam desde que me conheço, uma igreja solitária e o mar, então decidi trazer o equipamento necessário para arrastar este belo corpinho de sereia até à beira mar para correr, sim que até os corpos das sereias depois dos 3o, já viram melhores dias.
Hoje vou tentar o mar, amanhã logo se vê se preciso de ir à igreja. Há uma de que gosto, não sou muito dada a coisas de religião, embora tenha sido educada num colégio religioso e faça as minhas ocasionais viagens a Fátima para pedir auxilio ou para acertar contas com a santa, que a bem dizer nunca me desiludiu. Já o mesmo não posso dizer do sacana do Santiago de Compostela, mas aqui a burra sempre ouviu dizer que "de Espanha, nem bom vento, nem bom casamento" mas na altura não acreditou.
Sim é verdade, desloquei-me a Compostela por alturas do jubileu,(ou terá sido do jacobeu, pouco importa) porque ouvi dizer que teríamos 100 anos de felicidade se fossemos em peregrinação a pé. Eu fui de carro e calculei que assim devia ter direito a uns 50 anitos, o que me era suficiente. Enganou-me o santo, será que devo voltar e cobrar?

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